
Um médico, Luiz Antonio Garnica e a mãe dele, Elizabete Arrabaça, são os principais suspeitos da morte de uma professora de pilates de 37 anos, no interior de São Paulo. Um laudo toxicológico revelou que Larissa Rodrigues foi envenenada com chumbinho, uma substância altamente tóxica e proibida no Brasil.
A investigação aponta que o marido e a sogra da vítima teriam planejado o envenenamento de forma gradual. Larissa era casada com o médico desde 2014.
Ela foi encontrada morta no apartamento onde morava. Para a polícia, o crime foi premeditado pelo marido e pela sogra, de 67 anos.
A principal suspeita da polícia é que Larissa vinha sendo envenenada aos poucos. Mensagens trocadas entre a vítima e uma amiga, mostraram que Larissa relatava sentir-se mal após consumir uma sopa oferecida pela sogra.
Para agravar a situação, Luiz, o marido, foi flagrado em um relacionamento extraconjugal enquanto a esposa trabalhava. Ele foi visto na porta de um cinema com uma estudante de 26 anos, com quem teria passado a noite.
Uma das hipóteses investigadas é que Larissa teria decidido pôr fim ao casamento após descobrir a traição. O pai relatou que a filha chegou a desabafar sobre a infidelidade.
Além disso, segundo Matheus Fernandes, advogado da família da vítima, Luiz utilizou valores da previdência deixada pela mãe de Larissa — falecida em dezembro de 2024, em decorrência de um câncer — para pagar boletos em seu nome.
A defesa nega todas as acusações e afirma que o acusado se declara inocente.
Fonte: Léo Dias
Créditos: Polêmica Paraíba