Rio de Janeiro

CASO HENRY: Justiça determina quebra de sigilo fiscal e bancário de Dr. Jairinho e Monique

A Justiça do Rio determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-vereador da capital, Jairo Souza Santos, mais conhecido como Dr. Jairinho, e de Monique Medeiros. Os dois estão presos desde abril deste ano suspeitos de torturar e matar o garoto Henry Borel, de apenas 4 anos. A criança era filha de Monique em um outro relacionamento.

O advogado de Dr. Jairinho afirmou que vai recorrer da decisão. Já o advogado de Monique disse que a determinação da justiça não afeta a construção da defesa. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Está prevista para acontecer nesta quarta-feira (6), a primeira audiência para ouvir as testemunhas de acusação do processo.

Relembre o caso

Henry passou o fim de semana anterior à sua morte com o pai, que o deixou no condomínio onde moravam a mãe e o namorado no dia 7 de março sem lesões aparentes. Na mesma madrugada, o casal levou o garoto às pressas para um hospital, onde ele já chegou morto.

Mensagens obtidas pela polícia indicam que o menino era submetido a sessões de tortura pelo padrasto, com a conivência da mãe Monique. Em conversas em fevereiro deste ano, uma babá da criança avisou à mãe de que Jairinho tinha se trancado no quarto com o filho.

Segundo as mensagens, o menino contou à babá que o padrasto o pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou.

Um exame de necropsia concluiu que as causas da morte foram hemorragia interna e laceração hepática (lesão no fígado), causadas por uma ação contundente (violenta). A criança tinha outras diversas lesões e hematomas pelo corpo. Foram ao menos 23 lesões, entre elas infiltrações hemorrágicas em três regiões da cabeça, contusões no rim e no pulmão.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba