JULGAMENTO

Acusado de matar professor a golpes de faca vai a Júri na Comarca de Santa Rita

Na tarde desta terça-feira (6), a juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Lilian Cananea, vai presidir um Júri Popular, na modalidade presencial, de grande repercussão social.

Na tarde desta terça-feira (6), a juíza titular da 1ª Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Lilian Cananea, vai presidir um Júri Popular, na modalidade presencial, de grande repercussão social. Observando todas as normas de segurança para evitar o contágio da Covid-19, às 13h terá início o julgamento do réu Lambert Cabral de Oliveira, 51 anos. Ele é acusado de ter assassinado o professor de redação e assessor pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de João Pessoa, José Alves Dionísio.

José Alves Dionísio vítima do homicídioO corpo da vítima foi encontrado no dia 5 de abril do ano passado, em um canavial às margens da BR-101, na Região Metropolitana de João Pessoa, com golpes de faca no pescoço. O réu foi preso no dia 15 de abril do mesmo ano, durante depoimento prestado na Central de Polícia Civil da Capital. De acordo com a juíza Lilian Cananea, o crime está tipificado como duplamente qualificado.

A magistrada informou que todas as questões de segurança em relação ao novo corona vírus estão sendo observadas. “Vamos evitar qualquer tipo de aglomeração. Só foram convocados 25 jurados, entre suplentes e titulares, não será permitido público, apenas cinco pessoas da família do réu ou da vítima. Os sete jurados sorteados respeitarão o distanciamento de um metro e meio”, informou. Ainda segundo a juíza, o julgamento será realizado de portas abertas e todos as pessoas presentes farão o teste para a Covid-19.

ENTENDA O CASO:

Lambert Cabral de Oliveira confessou o assassinato de Dionísio durante depoimento prestado na Central de Polícia Civil, em João Pessoa ao delegado Aldrovilli Grise, quando estava sob investigação. Ele informou que ele era muito próximo do professor e fazia parte do ciclo de relação da vítima. Seria “amigo de longa data” e Dionísio era padrinho de um dos filhos do suspeito.

Fonte: Gecom-TJPB
Créditos: Polêmica Paraíba