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7 FRATURAS: Casal é preso suspeito de torturar bebê de 6 meses

Caso foi denunciado pela equipe médica da UPA Quietude, em Praia Grande, no litoral paulista. Criança foi examinada com seis fraturas na costela e uma na clavícula

Um casal foi preso em flagrante por tortura contra um bebê de 6 meses na noite do último sábado (6), em Praia Grande, no litoral paulista. A mãe da menina, presa por suspeita de tortura, levou a criança à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude com lesões causadas por uma suposta queda. O caso foi registrado na Delegacia Sede do município.

De acordo com a Polícia Civil, um conselheiro tutelar foi acionado por uma enfermeira da UPA Quietude, por volta das 22h30, que relatou que uma criança havia chegado ao local com lesões causadas por uma queda.

O conselheiro foi ao local para apurar a situação e foi informado pela médica que atendeu a criança que as lesões não poderiam ter sido causadas por queda, e que a família apresentava comportamento estranho.

O bebê foi examinado com seis fraturas na costela e uma na clavícula. A mãe ainda argumentou que a lesão poderia ter sido causada por um apertão involuntário muito forte. Diante da situação, o profissional do Conselho Tutelar explicou que um boletim de ocorrência seria registrado para apuração do caso.

Conforme relata a autoridade policial, a médica que examinou a menina constatou que a clavícula da paciente possuía um ‘calo ósseo’, indicando que a lesão no local teria ocorrido há mais de um mês. Já as demais fraturas eram recentes.

A equipe policial foi chamada ao local e conduziu a mãe da criança, de 23 anos, e seu companheiro, de 25, à delegacia, onde apresentaram suas versões dos fatos. No entanto, com base no laudo pericial feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande e nos relatos da equipe médica, o delegado determinou a prisão do casal.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos foram presos em flagrante por terem sido localizados logo após submeterem a vítima a um intenso sofrimento físico. A equipe ainda esclareceu que a mãe da criança foi pressionada por familiares a levar a menina para receber atendimento médico.

A polícia ainda relata que os depoimentos prestados pelas testemunhas, as fotografias que indicam que a vítima sofria agressões recorrentes, bem com o laudo pericial, que demonstra que a vítima apresenta lesões geradas em momentos diversos, somam indícios suficientes para a prisão em flagrante do casal.

Fonte: G1
Créditos: G1