Pandemia

Variante delta, primeiro identificada na Índia, é 40% mais contagiosa

O ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, disse neste domingo (6) que a variante delta do coronavírus Sars-Cov-2, identificada pela primeira vez na Índia, é 40% mais contagiosa. Essa cepa é apontada como uma das principais responsáveis pelo surto de Covid-19 no país asiático.

O ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, disse neste domingo (6) que a variante delta do coronavírus Sars-Cov-2, identificada pela primeira vez na Índia, é 40% mais contagiosa. Essa cepa é apontada como uma das principais responsáveis pelo surto de Covid-19 no país asiático.

As autoridades sanitárias do Reino Unido informaram também que a variante delta já domina entre as infecções registradas atualmente dentro do território britânico, segundo um rastreamento epidemiológico feito pelo governo.

Na quinta-feira (3), a agência governamental de Saúde Pública da Inglaterra (PHE, na sigla em inglês) informou que a dispersão da variante delta no país pode aumentar o risco de novas hospitalizações se comparadas com a variante Alfa – antes chamada variante britânica.

Uma variante é resultado de modificações genéticas que o vírus sofre durante seu processo de replicação. Um único vírus pode ter inúmeras variantes. Quanto mais o vírus circula – é transmitido de uma pessoa para outra –, mais ele faz replicações, e maior é a probabilidade de modificações no seu material genético.

Proteção na 2ª dose

Ainda que tenha se espalhado mais rapidamente, técnicos do Ministério da Saúde do Reino Unido garantiram que as vacinas disponíveis no país fornecem proteção completa contra esta linhagem do vírus após a aplicação da 2ª dose.

“É importante que as pessoas recebam ambas as doses da vacina contra a Covid-19, porque dados nos mostram que ela pode proteger efetivamente contra a variante delta”, disse Hancock.

O ministro britânico disse também que ainda que a campanha nacional de vacinação tenha enfraquecido as cadeias de transmissão da doença, “elas não foram rompidas” e que ainda há casos de infecções levando a hospitalizações no país.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba