TRÁFICO INTERNACIONAL

'Senhor das Armas' é condenado a 12 anos e 8 meses de prisão nos EUA

Segundo a procuradoria federal no distrito do sul da Flórida, Barbieri exportou armas de fogo, munições e acessórios de armas para o Rio de Janeiro durante 5 anos

O traficante de armas Frederik Barbieri, de 47 anos, foi condenado pela Justiça americana nesta quinta-feira (19) a 12 anos e oito meses de prisão por tráfico internacional de armas. A decisão foi de um tribunal federal de Miami, no estado americano da Flórida.

Segundo o procurador Benjamin Greenberg, Barbieri atuou entre maio de 2013 e fevereiro de 2018 juntamente com outras pessoas para possuir armas com numeração raspada; enviar pacotes contendo armas para intermediários , sem dizer que os pacotes continham armas; além de traficar armas, acessórios e munição dos Estados Unidos para o Brasil.

Além disso, a justiça americana determinou o confisco de U$ 9,6 milhões contra Barbieri.

Em junho de 2017, um carregamento de 30 rifles AR-15 e 30 fuzis AK-47 , escondido em quatro aquecedores de piscina, foi interceptado no aeroporto do Galeão, na Zona Norte do Rio.

Em fevereiro de 2018, agentes federais executaram um mandado de busca em um galpão alugado por Barbieri na Vero Beach, na Flórida. Lá, as forças de segurança encontraram 52 fuzis, 49 já preparados para serem enviados para outros países com numeração raspada. Foram encontrados ainda 2 mil munições e material de empacotamento. Barbieri foi preso no dia seguinte.

Extradição

Autoridades brasileiras agora querem a extradição de Barbieri. O Ministério da Justiça disse que enviou as informações complementares solicitadas pelas autoridades dos EUA em 1º de março de 2018.

Ainda segundo o órgão, em 29 de junho de 2018, foi enviada nova comunicação ao Departamento de Justiça dos EUA solicitando novamente informações atualizadas sobre o andamento do pedido de extradição enviado pelo Brasil.

Até o presente momento o Departamento de Justiça norte-americano não se manifestou sobre o status atual do referido pedido de extradição.

Fonte: G1
Créditos: G1