Arte: Marcelo Júnior / Polêmica Paraíba
Arte: Marcelo Júnior / Polêmica Paraíba

Ao longo da história, a riqueza sempre foi um indicativo de poder e influência, mas mensurar o valor das fortunas de diferentes épocas é um desafio complexo. Um levantamento recente, por sua vez, divulgado pelo Instagram Economia Descomplicada, buscou, portanto, estimar as maiores fortunas da história, levando em consideração, além disso, apenas a riqueza pessoal, ajustada pela inflação, e desconsiderando bens familiares ou corporativos.

No topo da lista está Augusto César, com US$ 4,6 trilhões. Em seguida vêm o Rei Salomão, com US$ 2,2 trilhões, e Genghis Khan, com US$ 1 trilhão. Entre as fortunas modernas, Elon Musk aparece com US$ 454 bilhões, superando Larry Ellison (US$ 393 B), Andrew Carnegie (US$ 372 B) e J.D. Rockefeller (US$ 341 B), que era considerado por muitos o homem mais rico da história moderna até recentemente.

Segundo o Economia Descomplicada, a grande parte das riquezas dos períodos antigos estava ligada a territórios e impérios.

“É difícil separar a fortuna pessoal das riquezas de um império sobre o qual se tem total controle. Os estudiosos que realizaram o levantamento explicam que muitos valores aproximam-se de registros escassos, lendas ou histórias orais.

Fortunas na História Moderna

O estudo ressalta ainda que, na história moderna, que Elon Musk ultrapassou recentemente Rockefeller, fundador da Standard Oil em 1870 e primeiro bilionário americano, cuja riqueza cresceu significativamente após 2024.

Outros nomes da lista incluem Mansa Musa (US$ 415 B), Nicolau II (US$ 300 B), Jacob Fugger (US$ 277 B) e Mark Zuckerberg (US$ 267 B).

Apesar das diferenças temporais e contextuais, o levantamento mostra como a concentração de riqueza sempre esteve associada a poder, influência e inovação. Isso se observa tanto no controle de impérios quanto na liderança de grandes empresas.

O estudo ressalta que a lista é difícil de ser definitiva. Isso ocorre devido à complexidade de comparar fortunas em épocas diferentes e à escassez de registros confiáveis do passado.