Projetos na Amazônia serão os primeiros a receber recursos doados por Greta Thunberg

Nesta segunda-feira (20), a ativista sueca Greta Thunberg, 17, afirmou que pretende doar 1 milhão de euros a grupos e instituições que defendem a natureza e são contra as mudanças climáticas.

Os recursos vêm do Prêmio Gulbenkian para a Humanidade, da Fundação Calouste Gulbenkian, uma organização filantrópica portuguesa. Os primeiros projetos que receberão a ajuda da ativista serão grupos que atuam na assistência médica a comunidades indígenas na Amazônia brasileira.

A sueca declarou em vídeo postado no Instagram que o prêmio “é mais dinheiro do que eu poderia imaginar” e que ela espera que a doação ajude a “fazer o bem no mundo”. “Todo o dinheiro do prêmio será doado pela minha fundação a diferentes organizações e projetos que trabalham para ajudar pessoas que estão no front sendo afetadas pela crise climática e ecológica, especialmente nos países em desenvolvimento”, afirmou.

 

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I’m extremely honoured to receive the Gulbenkian Prize for Humanity! We’re in a climate emergency, and my foundation will as quickly as possible donate all the prize money of 1 million Euros to support organizations and projects that are fighting for a sustainable world, defending nature and supporting people already facing the worst impacts of the climate- and ecological crisis — particularly those living in the Global South.
 Starting with giving €100.000 to the SOS Amazonia Campaign led by @FridaysForFutureBrasil to tackle COVID-19 in the Amazon, and €100.000 to the Stop Ecocide Foundation (@ecocidelaw ) to support their work to make ecocide an international crime. @fcgulbenkian #facetheclimateemergency

Uma publicação compartilhada por Greta Thunberg (@gretathunberg) em 20 de Jul, 2020 às 3:34 PDT

A primeira doação, no valor de 100 mil euros, irá para a SOS Amazônia, campanha que pretende arrecadar recursos para comprar utensílios médicos e prover serviços de telemedicina aos residentes da Amazônia Brasileira, principalmente nessa época de pandemia.

Já a segunda intituição escolhida, será a Fundação Stop ecocide, que faz lobby para que a Corte Internacional de Haia processe pessoas responsáveis pela destruição em larga escala da natureza.

Fonte: Diário de Pernambuco
Créditos: Diário de Pernambuco