Vacinação

Pessoas vacinadas com CoronaVac podem precisar de dois reforços da Pfizer

Duas doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan no Brasil, seguida por uma injeção de reforço do imunizante da Pfizer-BioNTech mostrou uma resposta imunológica mais baixa contra a variante Ômicron em comparação com cepas anteriores.

Foto: Reprodução da Internet

 

Duas doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan no Brasil, seguida por uma injeção de reforço do imunizante da Pfizer-BioNTech mostrou uma resposta imunológica mais baixa contra a variante Ômicron em comparação com cepas anteriores. A informação é de um estudo preliminar publicado na plataforma medRxiv, conduzido por pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, do Ministério da Saúde da República Dominicana e de outras instituições.

Akiko Iwasaki, uma das autoras do estudo, disse no Twitter que pessoas que receberam a CoronaVac podem precisar de duas doses adicionais de reforço da Pfizer para atingir os níveis de proteção necessários contra a Ômicron.

O regime de duas doses da CoronaVac não mostrou nenhuma neutralização detectável contra a Ômicron, de acordo com o estudo que analisou amostras de plasma de 101 participantes na República Dominicana.

Um estudo de Hong Kong disse na semana passada que mesmo três doses da vacina da CoronaVac não produziram resposta de anticorpos suficiente contra a Ômicron e que ela teve que ser reforçada por uma injeção Pfizer para atingir “níveis protetores”.

Fonte: O Globo
Créditos: Polêmica Paraíba