Nos EUA

Pastor alemão é o primeiro diagnóstico oficial de cachorro com coronavírus

Um pastor alemão é o primeiro diagnóstico oficial de cachorro com coronavírus nos EUA, de acordo com as autoridades do Departamento de Agricultura do país norte-americano. Os Estados Unidos atualmente lideram o número de casos e mortes pela Covid-19 no planeta.

“Um dos donos do cachorro teve resultado positivo em um teste da covid-19 [doença causada pelo coronavírus], e outro mostrou sintomas consistentes do vírus antes do cachorro. A expectativa é de que o cão se recuperará completamente”, diz a nota.

Outro caso de cachorro com coronavírus teria sido um pug na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O cachorro teria testado positivo em abril, mas a informação não foi confirmada pelo CDC (Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos). O órgão reiterou que “não há evidências de que animais de estimação tenham um papel na disseminação do vírus”.
Na China, no começo da pandemia, dois cachorros em Hong Kong testaram positivo para o coronavírus. Porém, pela baixa quantidade de vírus encontrada, os especialistas acreditam que os cães não estavam realmente contaminados e apenas carregavam o vírus no pelo.

Cachorro com coronavírus: faltam estudos conclusivos
Agentes de saúde, veterinários e a própria OMS advertem, contudo, que o conhecimento sobre o vírus ainda é limitado. Pesquisadores do Harbin Veterinary Research Institute, na China, constataram em um recente estudo que gatos podem ser infectados pelo novo coronavírus e passar o vírus para outros felinos. Furões, conhecidos também como “ferrets”, também se mostraram suscetíveis à contaminação. Os cachorros, no entanto, não se mostraram tão vulneráveis ao patógeno, assim como patos, galinhas, e porcos.

De acordo com artigo publicado na revista Nature, que analisou a publicação preliminar, outros cientistas consideram a descoberta importante, mas reforçam que não há motivo para alarme ou preocupação.

Nos casos em que gatos foram confirmados com o coronavírus, como um gato doméstico na Bélgica ou alguns grandes felinos no zoológico do Bronx, em Nova York, os animais não se tornaram vetores de transmissão da doença. É diferente do que ocorreu durante a epidemia de SARS (síndrome respitatória aguda), uma outra forma de coronabírus, entre 2002 e 2003, alguns estudos mostraram que os gatos poderiam ser infectados pelo vírus e passar a outros indivíduos da mesma espécie.

Fonte: gooutside
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