O papa Francisco foi sepultado neste sábado (26) na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, conforme sua própria vontade expressa em vida. A cerimônia foi reservada, sem cobertura ao vivo.
Após a missa de exéquias presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re na Basílica de São Pedro, o cortejo percorreu ruas históricas da capital italiana, passando por locais emblemáticos como o Coliseu, o Fórum Romano e a Igreja Il Gesù, sede dos jesuítas — ordem religiosa à qual Francisco pertencia.
Na chegada à Santa Maria Maggiore, o cortejo fez uma breve pausa diante do ícone de Maria, local tradicional de oração do pontífice. Crianças participaram da homenagem, depositando flores brancas diante do altar.
Francisco faleceu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, vítima de um AVC e insuficiência cardíaca. O funeral também marcou o início do Novendiali, o tradicional período de nove dias de luto e orações pela alma do papa.
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Cerimônia e Participação de Líderes Mundiais
A cerimônia reuniu líderes de todo o mundo, incluindo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o presidente da Argentina, Javier Milei.
Com a escolha da Basílica de Santa Maria Maggiore como local de descanso final, Francisco rompeu uma tradição que durava desde 1903, quando os papas passaram a ser sepultados na Basílica de São Pedro. A ligação pessoal de Francisco com a basílica era conhecida: ele costumava visitá-la antes e depois de viagens e hospitalizações.
Segurança e Visitação Pública
A segurança do evento foi rigorosa, com uso de drones, equipes especializadas em explosivos e o fechamento temporário do espaço aéreo de Roma.
Ainda hoje, às 16h (horário de Brasília), será rezado um Rosário em frente à basílica. O túmulo de Francisco estará aberto para visitação pública a partir deste domingo (27).
