"Chega de ódio"

Em meio a protestos, Trump chega a Dayton, em Ohio, após massacre

Atirador deixou nove mortos na cidade no domingo (4). Trump também visitará El Paso, onde outro ataque deixou mais de 20 mortos e dezenas de feridos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou nesta quarta-feira (7) à cidade de Dayton, no estado americano de Ohio, onde um atirador matou nove e deixou 27 feridos no domingo (4). O chefe de estado foi recebido com protestos.

Acompanhando pela primeira-dama, Melania, ele seguiu para o hospital Miami Valley para visitar pacientes, familiares e funcionários. Logo após a sua chegada, manifestantes se reuniram do lado de fora do centro médico com cartazes e entoando frases como “Chega de ódio”. O inflável ‘Baby Trump’ também foi levado para um dos atos contra o mandatário americano.

No domingo, o criminoso utilizou uma arma de calibre .223 de alta capacidade para fazer o ataque perto do bar Ned Peppers, na East Fifht Street, na região central da cidade, pouco depois da 1h da manhã (2h em Brasília). Entre as vítimas, está a irmã do criminoso, que foi morto pela polícia.

Esse ataque aconteceu horas depois de um outro atirador abrir fogo em um centro comercial de El Paso, no Texas, deixando 22 mortos e dezenas de feridos. Um homem foi detido e foi acusado de homicídio. Após deixar Dayton, Trump também visitará El Paso.

Manifestantes protestam contra a visita de Trump a Dayton, Ohio, após massacre na cidade. Ao fundo, o inflável ‘baby Trump’, presente em diversas manifestações contra o mandatário americano — Foto: Reuters/Bryan Woolston

Após os ataques, Trump disse que seu governo já havia feito muito para impedir ataques como os dois recentes, mas que “talvez mais tenha que ser feito”.

Na segunda-feira (5), em pronunciamento na Casa Branca, o presidente americano pediu para que os parlamentares dos Estados Unidos aprovem leis que exijam uma checagem de antecedentes para a compra de armas e disse que os EUA precisam derrotar o supremacismo branco.

O assassino de El Paso, cidade na fronteira com o México, publicou um texto na internet 20 minutos antes do massacre. Na mensagem, ele diz que imigrantes deveriam voltar aos seus países e usou termos e linguagem racistas para se referir a latino-americanos.

Fonte: G1
Créditos: G1