Campeonato Mundial

Seleção brasileira de ginástica define aparelhos para Mundial

Além disso, como novidade nesta temporada, as três primeiras equipes feminina e masculina pulam esta etapa e já garantem vaga nos próximos Jogos Olímpicos

Está definida a programação da seleção brasileira de ginástica que disputará o Campeonato Mundial de Ginástica Artística, a partir desta quinta-feira, em Doha, no Catar. A competição, por equipes, é a primeira desde a realização dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e indicará 24 equipes, 12 de cada naipe, que poderão lutar por vagas para Tóquio, em 2020, no Mundial Pré-olímpico do ano que vem, em Stuttgart (Alemanha).

Além disso, como novidade nesta temporada, as três primeiras equipes feminina e masculina pulam esta etapa e já garantem vaga nos próximos Jogos Olímpicos. No Mundial individual de 2017, o Brasil, com apenas cinco atletas, não foi ao pódio.

O Brasil tem como meta classificar as duas equipes para Tóquio e avançar ao maior número de finais. Na Rio-2016, mesmo o Brasil sendo sede, a modalidade não assegurava vaga para a equipe completa (apenas um atleta de cada naipe). E foi a primeira vez que o Brasil levou duas equipes a uma Olimpíada.

Em Doha, o Brasil tem duas equipes completas: Athur Zanetti, Caio Souza, Arthur Nory e Thaís Fidelis são únicos que foram ao Mundial de 2017. O Brasil começa a competição nesta sexta-feira, com Zanetti e Nory.

— O foco neste evento é a competição por equipes masculina e feminina. De toda forma, acreditamos que com este time podemos avançar para as finais individuais. Com um grande número de finais, aumentamos nossa chance de resultados expressivos. Foi assim nos Jogos do Rio, em 2016. Esta estratégia se repete aqui — explica Henrique Motta, coordenador geral da Confederação Brasileira de Ginástica e chefe de delegação.

A modalidade, que já havia ganhado a primeira medalha olímpica em Londres-2012, com Arthur Zanetti nas argolas, triplicou o feito na Rio-2016: uma prata para Zanetti, uma prata para Diego Hypolito e um bronze para Arthur Nory, ambas no solo. Além das medalhas individuais, o Brasil terminou em sexto (masculino) e oitavo (feminino).

A definição dos aparelhos masculinos ficou assim (somente no sábado, a delegação do Brasil divulgará os aparelhos das ginastas do feminino):

Solo

Lucas Bittencourt

Arthur Nory

Arthur Zanetti

Caio Souza

Cavalo

Caio Souza

Lucas Bittencourt

Francisco Barreto

Arthur Nory

Argolas

Lucas Bittencourt

Caio Souza

Arthur Zanetti

Francisco Barreto

Salto

Arthur Nory

 

Fonte: Extra
Créditos: Extra