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Mike Tyson x Roy Jones Jr. vai ter cinturão do Conselho Mundial de Boxe em jogo

O evento ainda não tem transmissão prevista para o Brasil

O Conselho Mundial de Boxe (CMB) vai oferecer um cinturão ao vencedor do duelo exibição entre Mike Tyson e Roy Jones Jr., no dia 28 de novembro, em Los Angeles. Trata-se do “Frontline Battle Belt”, que não tem valor de título mundial, mas servirá para motivar o interesse do público, que terá de pagar US$ 50 (cerca de R$ 287,00) para ver a luta via pay per view nos Estados Unidos pela plataforma Triller. Por enquanto, o evento não tem transmissão prevista para o Brasil.

Tyson e Jones participam, nesta quinta-feira, da primeira entrevista coletiva, juntamente com os demais boxeadores que participaram da programação. Mais seis lutas estão previstas: Jake Paul x Nate Robinson (cruzadores), Badou Jack x Blake McKernan (meio-pesados), Viddal Riley x Rashad Coulter (cruzadores), Jamaine Ortiz x Nahir Albright (leves), Irvin Gonzalez Jr. x Edward Vasquez (penas) e Juiseppe Cusumano x Nick Jones (pesados).

Desde o início da pandemia, Tyson tem se apresentado em vídeos, fazendo treinos fortes de boxe e anunciando o seu retorno aos ringues. Ele disse ter emagrecido 30 quilos. Inúmeras ofertas foram feitas e o CMB chegou a prometer uma vaga para o ex-campeão entre os 15 primeiros do ranking, o que não agradou a vários boxeadores. Com seu carisma, Tyson conseguiu vários parceiros comerciais e relançou uma marca pessoal de roupas.

Tyson e Jones quase lutaram em 2003, quando Jones conquistou o título mundial dos pesos pesados, versão Associação Mundial de Boxe. Mas, durante as negociações, nas quais cogitou-se bolsas no valor de US$ 30 milhões, Jones, que lutou até acabou não assinando o contrato.

Tyson foi campeão mundial dos pesos pesados de 1986 a 1990 e em 1996. Detém o recorde de ser o boxeador mais novo a conquistar um cinturão na principal categoria do boxe. Ele tinha 20 anos, quando nocauteou Trevor Berbick, no segundo assalto. O Iron Man lutou até 2005.

Fonte: Notícias ao Minuto
Créditos: Notícias ao Minuto