O Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, presidido por Cláudio Nascimento, questionou junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro o motivo pelo qual o Flamengo não inscreveu nenhum jogador para participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a tradicional Copinha, utilizando a camisa número 24. A informação é do jornal O Globo.
Foram 30 os jogadores inscritos para participar da competição sub-20, distribuídos entre os números 1 e 32. Além da camisa 24, a camisa 12 também não foi utilizada pela equipe. Segundo o jornal O Globo, a não utilização da 12 é proposital pois, segundo o clube, representa a torcida.
“O fato da numeração do Clube pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica”, diz trecho da petição que O Globo teve acesso.
Notícias Relacionadas
Ida e volta
CBF divulga datas e horários da 3ª fase da Copa do Brasil; saiba quando Sousa joga
O Sousa, representante paraibano na Copa do Brasil, enfrentará o Red Bull Bragantino na terceira fase da competição.
Parceria
Clubes e entidades assinam o termo do programa Paraíba Esporte Total nesta terça-feira (23)
As entidades e clubes aptos a receberem recursos do Paraíba Esporte Total vão assinar, nesta terça-feira (23), o termo referente ao programa.
Outro caso
Em junho desse ano, a Seleção Brasileira também foi questionada pelo mesmo motivo pelo Grupo Arco Íris. A CBF não inscreveu um jogador com a camisa 24 para a disputa da Copa América. A Seleção Brasileira foi a única a disputar o torneio sem um camisa 24.
A ação foi arquiva. Segundo documentos obtidos pelo jornal LANCE!, a CBF explicou que não poderia mudar a numeração do jogador Douglas Luiz, como solicitado pelo Grupo, devido ao regulamento da Conmebol.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
