
Cristiano Ronaldo está sem papas na língua. Investigado por possível fraude fiscal contra Fazenda espanhola, o jogador mandou um recado aos críticos através das redes sociais. Após publicar uma foto correndo um dia depois de comparecer ao seu julgamento, em um tribunal de Madri, o camisa 7 do Real Madrid soltou o verbo:
“O que incomoda as pessoas é o meu brilho, insetos só atacam lâmpadas que brilham!”, disse o atleta em seu perfil no Instagram
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Acusado de uma possível fraude fiscal pela Fazenda da Espanha, com uma dívida de 14,7 milhões de euros (cerca de R$ 54 milhões). Na manhã de segunda-feira, Cristiano Ronaldo foi interrogado pelo Tribunal de Pozuelo de Alarcon, no subúrbio de Madri, no processo que apura uma possível fraude fiscal milionária.
Segundo os jornais “Marca” e “Mundo Deportivo”, o jogador estava muito tenso e teria se mostrado “arrogante” durante a audiência de uma hora e meia. O camisa 7 do Real Madrid não estava confortável em nenhum momento e deixou o tribunal bem irritado, sem falar com a imprensa.
O jogador de 32 anos argumentou que todas as declarações que fez à Fazenda sobre a evasão fiscal estão corretas e crê que está sendo alvo de perseguição, segundo o jornal catalão.
“Se não me chamasse Cristiano Ronaldo, eu não estaria sentado aqui”, disse o atacante à juíza do caso, Mónica Ferrer Gómez, segundo informou o jornal “Marca”.
Antes do julgamento, estava programado para CR7 falar com a imprensa. Mas como ficou insatisfeito com a audiência, o português saiu sem falar nada. Coube ao seu porta-voz, Inaki Torres. Um anota oficial foi enviada pela sua assessoria horas após o julgamento:
“A Fazenda espanhola conhece em detalhes minhas receitas, pois nós entregamos. Jamais escondi nada, nem tive a intenção de fraudar impostos. Sempre faço minhas declarações de impostos de maneira voluntária, porque penso que todos temos que declarar e pagar impostos de acordo com nossas receitas. Quem me conhece sabe o que peço a meus assessores, que tenham tudo em dia e corretamente pago, porque não quero problemas. Quando fechei com o Real Madrid, não criei uma estrutura especial para gerenciar meus direitos de imagem, só mantive a que gerenciava quando eu estava na Inglaterra. Os advogados que o Manchester United me recomendou a criaram em 2004, muito antes de eu pensar em vir para a Espanha. A estrutura foi a que era comum na Inglaterra, foi comprovada pela Fazenda inglesa, que ratificou que era legal e legítima”, diz a nota.
Fonte: EXTRA