Paulo Mariano

Acusado de assalto a ônibus, massagista do Náutico é solto após habeas corpus

O massagista do Náutico, Paulo Mariano, de 27 anos, foi solto nesta sexta-feira por meio de um habeas corpus expedido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ele estava preso desde fevereiro no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, sob acusação de assalto a um ônibus no dia 25 de dezembro de 2018.

Mariano vai responder o processo em liberdade pelo fato de o desembargador Evandro Magalhães Neto considerar que o massagista não tem antecedentes criminais, tem emprego fixo e família estruturada.

Os advogados de Paulo Mariano, Fernando Coelho e Virgínia Kelli basearam a defesa sustentando que o massagista não teve relação com o assalto ao ônibus ocorrido no bairro de Joana Bezerra, na área central do Recife. Segundo a defesa, o massagista do Náutico foi confundido com outra pessoa.

Vítimas do crime, como o cobrador do ônibus, disseram ter reconhecido o massagista que, na época, trabalhava na comissão técnica do Sport. No entanto, os advogados de Mariano alegam que ele estava com a família, já que era dia de Natal. A defesa do massagista alegou ainda que ele postou fotos com a mulher e parentes na noite do assalto.

Nesta semana, Mariano ganhou o apoio de alguns jogadores do elenco do Náutico. Os atletas Kieza, Jean Carlos e Jefferson fizeram postagens com fotos e mensagens de apoio ao integrante da comissão técnica. O técnico Hélio dos Anjos também foi solidário ao massagista assim como o ex-atacante Jorge Henrique, que defendeu o clube pernambucano e atuou ainda no Corinthians.

O caso chamou a atenção ainda de torcedores dos times de Pernambuco que se manifestaram a favor da liberação de Paulo. O massagista é réu primário e trabalha desde os 17 anos de idade.

Por meio de nota, a Polícia informou que a prisão foi conduzida por policiais da Delegacia de Santo Amaro, responsável por investigações de roubos na área central da cidade.

Fonte: Notícias ao minuto
Créditos: Polêmica Paraíba