Clara Potiguara

Artista paraibana faz história com indicação inédita ao prêmio Shell de Teatro 2025

Artista paraibana faz história com indicação inédita ao prêmio Shell de Teatro 2025


É tempo de festa e celebração na Paraíba! A compositora e artista Clara Potiguara acaba
de gravar seu nome na história do teatro brasileiro, conquistando uma indicação inédita ao
prestigiado Prêmio Shell de Teatro 2025 na categoria Melhor Música.


Pela primeira vez, uma artista paraibana alcança esse patamar de reconhecimento em uma
das premiações mais importantes e longevas do teatro nacional. A indicação, feita pelo
exigente júri de São Paulo, é um testemunho da excelência e do impacto de sua obra na
peça “Tybyra – Uma Tragédia Indígena Brasileira”.


O Prêmio Shell de Teatro, criado em 1988, é o grande termômetro da qualidade das artes cênicas no Brasil, destacando produções que brilham por sua originalidade, relevância e
indiscutível qualidade artística no Rio de Janeiro e em São Paulo.


Estar entre os indicados já é uma vitória gigantesca. Clara Potiguara concorre ao lado de
gigantes da música brasileira: Juçara Marçal, Tulipa Ruiz e Arnaldo Antunes. Um
verdadeiro time de peso, que engrandece ainda mais essa conquista histórica para a
Paraíba.


Para a artista essa indicação é uma alegria. “Eu estou muito feliz em ter o meu trabalho
reconhecido em um prêmio tão importante para o teatro brasileiro. Esse prêmio é a
realização de um sonho, não só meu, mas de toda uma comunidade que é representada
por mim”, comemora.

Reconhecimento no Teatro Brasileiro


A obra de Clara Potiguara em “Tybyra” tem cativado público e crítica com uma trilha sonora
que não só complementa, mas eleva a profundidade da narrativa. O espetáculo Tybyra –
Uma Tragédia Indígena Brasileira” mergulha nas profundezas da história e cultura dos
povos originários do Brasil, abordando temas de resistência, identidade e os desafios
enfrentados pelas comunidades indígenas. A obra se propõe a ser mais do que uma
representação, funcionando como um grito potente que ecoa as vozes e as lutas de Tybyra
e seu povo, oferecendo ao público uma reflexão visceral sobre a memória, a injustiça e a
resiliência em face da colonização e seus impactos duradouros.