QUERIA FURAR A FILA: Clima esquenta entre desembargadores no TJ - Filha de desembargador quer ser nomeada

Ela tinha sido aprovada em concurso público, mas havia um problema: ela foi aprovada na 436ª colocação, enquanto o certamente ofereceu apenas 152 vagas, e decidiu impetrar a ação (nº 0800165-2014.815.0000) para ingressar no Judiciário, no momento em que 149 concursadas já haviam sido nomeadas de acordo com a sequência de classificação.

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Por Helder Moura

O clima esquentou, há poucos dias, entre alguns desembargadores, durante apreciação de um mandado de segurança no Tribunal de Justiça. E mesmo depois da votação. A ação foi impetrada por Márcia Patrícia Alves da Silva, que vem a ser filha do desembargador João Alves, e reivindicava a formalização de sua nomeação para o cargo de técnica judiciária.

Ela tinha sido aprovada em concurso público, mas havia um problema: ela foi aprovada na 436ª colocação, enquanto o certamente ofereceu apenas 152 vagas, e decidiu impetrar a ação (nº 0800165-2014.815.0000) para ingressar no Judiciário, no momento em que 149 concursadas já haviam sido nomeadas de acordo com a sequência de classificação.

A matéria teve como relator o desembargador Saulo Benevides, que votou contra e foi acompanhado pela maioria de seus colegas. Ele argumentou que não havia como passar por cima de mais de 200 candidatos aprovados na ordem de classificação. O clima esquentou no momento da votação. Mesmo assim, por muito pouco a filha do desembargador não foi atendida em seu pleito e nomeada.

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