mulheres na viola

Protagonismo feminino na viola: conheça as mulheres violeiras que fazem sucesso e deixam muito homem no “chinelo”

A cantoria, uma das maiores representações da Cultura Nordestina, é historicamente controlada por homens, porém grandes mulheres cantadoras quebraram esse domínio e construíram carreiras brilhantes. A paraibana Minervina Ferreira marcou a cultura do Estado como uma das maiores repentistas Violeira e Poetisa da Paraíba, assim como Mocinha de Passira.

Mulheres violeiras que fazem história

As paraibanas marcaram história e abriram espaço para que outras violeiras fizessem sucesso com seu talento, abaixo conheça algumas delas, da nova e antiga geração, assim como Minervina e Mocinha de Passira.

Soledade Violeira

Nascida em 1942, Maria da Soledade é natural de Alagoa Grande -PB. Desde 1975, é engajada no movimento sindical e cultural.

Cordelista, violeira e repentista com várias apresentações Brasil afora; participou do II Encontro Nacional dos Territórios Rurais. Vencedora de diversos festivais e encontros de viola, em especial o 3º e o 4º “Encontro de Mulheres Violeiras do Nordeste”, Troféu Margarida Maria Alves fazendo dupla com a também repentista violeira Minervina Ferreira.

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Fabiane Ribeiro

Fabiane Ribeiro é maranhense e, para muitos, é a maior poetisa da atualidade. No braço da viola, enfrenta todos os cantadores de igual para igual, sendo exímia conhecedora de todas as toadas utilizadas, expressando excelente afinação.

 

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 Santinha Maurício 

Santinha Maurício é o nome artístico de Josefa Maria da Silva, pernambucana natural de Cumaru, pequeno município do interior do estado. Santinha Maurício tem no repente e viola  uma mistura de dom, inspiração e trabalho que a acompanha desde criança, e que chegou até ela por meio das ondas do rádio, quando ouvia os cantadores através das estações da época, nos tempos de Lourival Batista e Otacílio Batista.

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Lucinha Saraiva 

Lucinha Saraiva é do município de Aurora (CE), nasceu em 1973 e tem mais de 30 anos de profissão. Sua família já tinha uma origem poética: seu pai e irmão eram vaqueiros e poetas, o que a fez despertar para a arte por volta dos 20 anos. Hoje em dia, ela reside em São Paulo e, além de grande repentista, é também cancioneira.

Lais de Assis

Laís de Assis é violeira, violonista, arranjadora, pesquisadora e arte-educadora formada em Viola de Dez Cordas e Violão Popular pelo Conservatório Pernambucano de Música.

É Graduada em Música (UFPE) e Mestre em Etnomusicologia (UFPB), com estudos direcionados à viola de dez cordas nordestina. Desde 2016, Laís vem apresentando seu trabalho autoral com a viola nordestina, tendo participado de importantes festivais de música como o Festival Sons do Brasil Unilever (2019) e o FIMUCA-Festival de Música em Casa-UFRN (2020).

Em 2018, Laís esteve entre os oito instrumentistas indicados ao Prêmio MIMO de Música Instrumental. Atualmente é integrante do coletivo artístico A Dita Curva e está em processo de construção do seu primeiro disco com composições autorais.

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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba