Presos

Presos da operação Lava Jato devem passar Natal na cadeia

Comidas típicas levadas por familiares foram inicialmente barradas segundo reportagem da revista “Veja”

Presos da operação Lava Jato devem passar Natal na cadeia

Ullisses Campbell/Reprodução

Faltando poucas horas para a chegada do Natal, um grupo que estava acostumado a uma vida de luxo vai comemorar a data com escassas regalias. Os 26 presos da operação Lava Jato que cumprem pena na carceragem da Polícia Federal e no Complexo Médico Penal, em Curitiba, terão acesso a comidas típicas levadas por parentes. No menu, peru assado, panetone, nozes e arroz com passas.

Mas segundo a revista “Veja”, a regalia virou polêmica na carceragem da PF, onde há onze presos, entre eles Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro, da OAS; Antonio Palocci e o doleiro Adir Assad.
A reportagem publicada no site da publicação na sexta-feira (23/12) revela que na fila da revista, a mulher de Marcelo, Isabela Alvarez Odebrecht e duas de suas três filhas, tiveram sacolas abertas por agentes que a princípio barraram os produtos. Após a decisão para a liberação chegar, o delegado Maurício Moscardi Grillo, um dos coordenadores da Lava Jato, permitiu um panetone por preso.

Ainda de acordo com a revista, no Complexo Médico Penal, o tradicional doce italiano levado por familiares de presos é todo esfarelado para verificar se há objetos escondidos dentro deles.  “Lá, os presos da Lava Lato fazem o banquete em uma área reservada dos demais detentos”, revela a reportagem. O privilégio é permitido por meio de uma portaria do Departamento de Administração Penitenciária.

O momento religioso ficará por conta do ex-deputado Luiz Argolo, na sexta-feira (23/12) que puxará uma roda de oração momentos antes da ceia. “Na véspera do Natal, dia 24, eles seguem a rotina normal. Dormem cedo, às 21h, enquanto as pessoas que estão livres se preparam para o ritual de troca de presentes”, conclui a matéria.

Ullisses Campbell

Créditos: Metrópoles