Escritores

PRÊMIO JABUTI 2020: representando a Paraíba, W.J. Solha e Maria Valéria Rezende são finalistas na categoria Poesia

Dois escritores radicados na Paraíba são finalistas do Prêmio Jabuti este ano. W.J. Solha concorre na categoria Poesia com o livro ”Vida aberta – Tratado poético filosófico”. Já Maria Valéria Rezende concorre na categoria Romance Literário, com o livro ”Carta à rainha louca”.

Cada um deles concorre com outros nove escritores, uma vez que o prêmio seleciona dez finalistas para cada categoria.

O Prêmio Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil e é concedido pela Câmara Brasileira do Livro desde 1959, completando 62 anos de existência em 2020.

Waldemar José Solha, ou W.J. Solha, como é mais conhecido, nasceu em Sorocaba, em São Paulo, mas radicou-se na Paraíba desde 1962, onde atua como escritor e ator. Ele chegou a atuar no filme A Canga, que é uma adaptação do romance homônimo escrito por ele e levado às telas de cinema pelo cineasta Marcus Vilar.

W.J. Solha já recebeu o Prêmio João Cabral de Melo Neto 2005 como melhor livro de poesia do ano anterior por ”Trigal com corvos”, e o Prêmio Graciliano Ramos 2006 por “História Universal da Angústia”, pelo qual também foi finalista do Prêmio Jabuti 2006.

Maria Valéria Rezende nasceu em Santos, São Paulo, mas mora na Paraíba desde 1976. Ela estreou na literatura em 2001, com o livro Vasto Mundo. Ganhou o Prêmio Jabuti de 2009 na categoria literatura infantil com No risco do caracol, em 2013, categoria juvenil, com Ouro dentro da cabeça e em 2015 nas categorias romance e Livro do Ano de Ficção, com Quarenta dias.

Em janeiro de 2017, recebeu o Prémio Casa de las Américas pelo livro Outros Cantos, e, pelo mesmo romance, ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura e o terceiro lugar no Prêmio Jabuti em novembro de 2017. É uma das idealizadoras do coletivo literário feminista Mulherio das Letras.

Fonte: clickpb
Créditos: Polêmica Paraíba