Papa recorda atos terroristas e pede ação unânime por fim da violência

El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)
El papa Francisco toca su crucifijo mientras lo conducen a través de la multitud durante su audiencia general inaugural, en la Plaza de San Pedro, en el Vaticano, el miércoles 27 de marzo de 2013. Francisco pidió el miércoles que se ponga fin a la violencia y los saqueos relacionados con el golpe de estado del fin de semana en la República Centroafricana, en su primera apelación de ese tipo por la paz desde que se convirtió en papa. (AP foto/Andrew Medichini)

O papa Francisco recordou hoje os “atrozes atos terroristas” cometidos neste ano e pediu o esforço “unânime” da comunidade internacional para acabar com a violência na Síria, Ucrânia, Líbia e África, em sua bênção de Natal, dada nesta sexta (25).

“Quantos foram golpeados por atrozes atos terroristas em massacres recentes em Beirute, Paris, Bamako [Mali], Túnis e nos céus do Egito”, recordou o papa, que estendeu o pedido de paz aos conflitos no Iraque, Iêmen, Ucrânia, Congo, Burundi e Sudão do Sul.

Em novembro, uma série de atentados em Paris matou 130 pessoas e foi assumida pelo Estado Islâmico. Um mês antes, o grupo reivindicou aderrubada de um avião russo que passava pela região do Sinai.

Do balcão na basílica de São Pedro, o papa fez um resumo das guerras e males que afligem o mundo durante a tradicional bênção “Urbi et Orbi” (Para a cidade e o mundo, em latim).

Francisco começou citando a Terra Santa, ao recordar que “precisamente ali onde o filho de Deus veio ao mundo, continuam as tensões e violências”.

Ele clamou que “os israelenses e palestinos possam retornar o diálogo direto e alcançar um entendimento que permita aos dois povos conviver em harmonia, superando um conflito que enfrentam há tanto tempo”.

O papa expressou seu anseio de que “o acordo alcançado na ONU consiga o quanto antes conter o ruído das armas na Síria e remediar a gravíssima situação humanitária de uma população extenuada”.

O pontífice assinalou também a urgência de que “o acordo sobre a Líbia tenha o apoio de todos, para que se superem as graves divisões e violências que afligem o país”.

O discurso implorou por “consolo e força” para todos os que são “perseguidos por causa de sua fé em várias partes do mundo”, pois eles são “nossos mártires atuais”.

O papa citou a Colômbia, e pediu que seu povo, “animado pela esperança, continue buscando com vontade a ansiada paz”.

Por fim, Francisco lembrou daqueles que estão privados de sua dignidade humana, como crianças que atuam como soldados, mulheres que sofrem violência, vítimas de tráfico de pessoas e do narcotráfico, refugiados que fogem da guerra e desempregados.