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Max von Sydow, ator de 'O Exorcista' e 'Game of Thrones', morre aos 90 anos

Sua chegada em Hollywood foi marcada por "A Maior História de Todos os Tempos" (1965), épico da MGM em que ele interpretou uma versão de Jesus

O ator sueco Max von Sydow, conhecido por papéis em clássicos como “O Sétimo Selo” (1957) e “O Exorcista” (1973), assim como aparições recentes em “Tão Forte e Tão Perto” (2011) e “Game of Thrones”, morreu hoje aos 90 anos. A informação é do The Independent.

Sydow nasceu na cidade de Lund, na Suécia, e ganhou notoriedade através de sua parceria com o cineasta Ingmar Bergman. Além de “O Sétimo Selo”, eles colaboraram em filmes como “Morangos Silvestres” (1957), “O Rosto” (1958), “A Fonte da Donzela” (1960) e “Através de um Espelho” (1961).

Sua chegada em Hollywood foi marcada por “A Maior História de Todos os Tempos” (1965), épico da MGM em que ele interpretou uma versão de Jesus. Em 1973, marcou o papel do Padre Merrin no clássico do terror “O Exorcista”, repetindo a dose na continuação “O Exorcista II: O Herege” (1977).

Títulos como “Três Dias do Condor” (1975), “Flash Gordon” (1980), “Conan, o Bárbaro” (1982) e “Duna” (1984) consolidaram o nome de Sydow em Hollywood. Em 1983, enfrentou o James Bond de Sean Connery na pele do vilão Blofeld, em “007 – Nunca Mais Outra Vez”.

A primeira de suas duas indicações ao Oscar veio em “Pelle, o Conquistador” (1987), interpretando um imigrante sueco que busca uma vida mais digna na Dinamarca. A segunda ocorreu em 2012, pelo drama “Tão Forte e Tão Perto”.

Nas últimas décadas de sua carreira, Sydow viveu papéis coadjuvantes em blockbusters como “Minority Report: A Nova Lei” (2002), “Hora do Rush 3” (2007), “Ilha do Medo” (2010) e “Star Wars: O Despertar da Força” (2015).

Em “Game of Thrones”, viveu o Corvo de Três Olhos, mentor de Bran (Isaac Hamspead Wright) na sexta temporada, exibida em 2016. A performance lhe rendeu a segunda indicação ao Emmy, 26 anos depois de concorrer pelo telefilme “Red King, White Knight”.

Sydow ainda vai aparecer postumamente em um longa, “Echoes of the Past”, drama de guerra do diretor Nicholas Dimitropoulos.

Fonte: UOL
Créditos: UOL