Juiz Federal prorroga, por mais cinco dias, prisão temporária dos envolvidos na operação Andaime - Polêmica Paraíba

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Juiz Federal prorroga, por mais cinco dias, prisão temporária dos envolvidos na operação Andaime

Foram prorrogadas as prisões temporárias do empresário Mário Messias Filho (Marinho), que foi candidato a prefeito de Cajazeiras em 2008, os engenheiros Márcio Braga, Jorge Viturino, Horley Fernandes e seu filho Arley Braga, além de Hélio Farias e Afrânio Gondim, que estão presos, na cela 15, do presídio regional de Cajazeiras, desde a noite da sexta-feira (26), após serem ouvidos pela Polícia Federal, na cidade de Patos.

Juiz Federal prorroga, por mais cinco dias, prisão temporária dos envolvidos na operação Andaime

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30jun 2015 O Juiz Federal Marcelo Sampaio, que está respondendo cumulativamente pela 8ª vara Federal, em Sousa, prorrogou por mais cinco dias, em decisão tomada na tarde desta terça-feira (30), as prisões temporárias dos presos, na última sexta-feira, na operação andaime, desencadeada pela Polícia Federal, MPF e CGU, na cidade de Cajazeiras e em outros 03 municípios da região.

Foram prorrogadas as prisões temporárias do empresário Mário Messias Filho (Marinho), que foi candidato a prefeito de Cajazeiras em 2008, os engenheiros Márcio Braga, Jorge Viturino, Horley Fernandes e seu filho Arley Braga, além de Hélio Farias e Afrânio Gondim, que estão presos, na cela 15, do presídio regional de Cajazeiras, desde a noite da sexta-feira (26), após serem ouvidos pela Polícia Federal, na cidade de Patos.

O Juiz justificou a necessidade de prorrogação da prisão dos envolvidos na operação andaime que, conforme informação do MPF visa desarticular quadrilha especializada em fraudar licitações em obras e serviços de engenharia executados por 16 prefeituras do Alto Sertão da Paraíba, para que seja possível fazer uma avaliação mais detalhada na documentação apreendida durante a operação.

O objetivo é assegurar que novas diligências investigatórias não venham a ser prejudicadas com a soltura dos investigados. Para o MPF, a medida é imprescindível às investigações do inquérito policial.

Os investigadores preveem para os próximos dias a conclusão da análise dos documentos apreendidos. O exame da vasta documentação está sendo feito por uma equipe interinstitucional, formada por servidores do Ministério Público Federal, auditores da Controladoria Geral da União (CGU) e por integrantes da Polícia Federal.

A Justiça já havia negado pedido de prisão domiciliar feitos pelos advogados de Horley Fernandes e Hélio Farias, que alegavam serem os mesmos portadores de problemas de saúde. O engenheiro Horley Fernandes chegou a ser transferido, pela direção do presídio, para o Hospital Regional de Cajazeiras, mas o preso foi recolhido, ainda no final de semana, ao presídio padrão de Cajazeiras. Também foram negados pedidos dos presos detentores de curso superior, para que fossem transferidos para a sede do 6º Batalhão de Polícia Militar, além de um pedido de Relaxamento de prisão feito pelo advogado de Afrânio Gondim.

Os que foram presos preventivamente, o construtor cajazeirense Francisco Justino do Nascimento e sua esposa Laninha Alexandre, além do engenheiro Wendel Dantas, esposo da atual prefeita de Joca Claudino, Lucrécia Adriana, continuam recolhidos nos presídios de Cajazeiras.

Estima-se em R$ 18.337.000,00 o montante de verbas federais alcançadas pelos criminosos.