processo

Fãs de Michael Jackson processam testemunhas que acusam cantor de assédio

Uma década depois após a morte da estrela, as acusações de pedofilia levaram várias estações de rádio, no Canadá, na Austrália ou na Nova Zelândia, a não tocar as canções de Michael Jackson.

Testemunhas do documentário “Deixando Neverland” são acusados por três associações de fãs franceses de Michael Jackson, de atacar “a memória de um homem morto”. Nesta quinta-feira (04), os fãs vão levar para a justiça as acusações.

No filme, exibido pela HBO, Wade Robson e James Safechuck afirmam ter sido vítimas de agressões sexuais repetidas vezes pelo artista quando eram menores de idade, em sua mansão perto de Los Angeles. As acusações foram negadas pelo próprio cantor em vida. MJ nunca foi condenado por esses eventos.

Uma década depois após a morte da estrela, as acusações de pedofilia levaram várias estações de rádio, no Canadá, na Austrália ou na Nova Zelândia, a não tocar as canções de Michael Jackson.

Falando de um “linchamento”, Emmanuel Ludot, o advogado dos fãs franceses, estima que os dois homens “são responsáveis por um dano grave e caracterizado contra a memória de um homem morto”, segundo o texto de citação judicial consultado pela AFP.

“O ídolo é acusado de atos de pedofilia e de ter organizado um casamento com uma criança”, continua o texto, que menciona “acusações gravíssimas” e uma violação da presunção de inocência. “A imagem do falecido está danificada, assim como a de toda a comunidade de fãs de Michael Jackson”, estima Ludot.

As três associações, Michael Jackson Community, MJ Street e On the Line, reivindicam, cada uma, um euro simbólico perante a corte da cidade de Orleans, no centro do país, onde as associações se baseiam. A audiência está marcada para quinta-feira às 9h.

Fonte: Extra
Créditos: Extra