"É corno ou não é?"

Existe traição em relacionamento aberto? Caso de Arthur O Urso reacende debate nas redes: "existem regras"

Foto: Reprodução
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O fim do casamento aberto de Arthur O Urso, influenciador conhecido por se relacionar com múltiplas mulheres, reacendeu um velho debate nas redes: mesmo quando não há exclusividade sexual, é possível trair? Arthur anunciou a separação de Luana Kazaki, sua parceira por 10 anos, alegando que ela rompeu regras previamente combinadas. Especialistas lembram que, em relações abertas, a confiança e os acordos são tão importantes quanto em qualquer outro tipo de relacionamento — e que desrespeitá-los pode, sim, configurar traição.

A traição, nesse contexto, ocorre quando uma das partes ignora regras previamente estabelecidas, como evitar encontros repetidos com a mesma pessoa, não levar parceiros para a casa do casal ou manter discrição sobre certos relacionamentos.

Como evitar conflitos em relações abertas
Psicólogos e terapeutas de casal recomendam que, antes de adotar um modelo aberto, o casal discuta e formalize regras claras, levando em conta:

  • Limites emocionais: até onde cada um se sente confortável em relação ao envolvimento afetivo com outras pessoas.
  • Locais e situações proibidas: decidir se haverá restrições sobre onde e com quem se pode se encontrar.
  • Transparência: combinar o nível de informação que será compartilhado, evitando tanto o excesso quanto a omissão.
  • Revisão periódica: reavaliar acordos com o tempo para ajustá-los à realidade e às emoções de cada um.

Para especialistas, um relacionamento aberto sem regras é mais vulnerável a mágoas e frustrações. “Não é porque é aberto que é bagunça”, reforçam. No caso de Arthur, a quebra de um pacto implícito foi suficiente para decretar o fim da relação, mostrando que, para além da liberdade, a lealdade aos acordos é o que sustenta esse tipo de vínculo.