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Estreia do 'Domingão com Huck' antecipa melancolia do fim do domingo - Por Aline Ramos

O candidato ao prêmio de R $ 1 milhão tinha uma história exemplar, mas zero carisma. Acompanhar as perguntas se tornado um suplício, já que ele dava uma palestra a cada questão. Mas nem tudo é culpa dele, já que o quadro é idêntico ao que víamos por anos aos sábados

Os finais de domingo costumam ser melancólicos desde que nos conhecemos por gente. Quando o Fantástico se aproxima do fim, não tem ser vivo no Brasil que não seja acometido por uma tristeza inexplicável. Como não há nada ruim que não possa piorar, a estreia do “Domingão com Huck” veio para antecipar o clima taciturno que antecede a segunda-feira.

Não tenho dúvidas de que essa não era a intenção de Luciano Huck logo em sua chegada aos domingos na Globo, mas a escolha por iniciar o novo programa com o quadro clássico “Quem Quer Ser Um Milionário?” não empolgou e frustrou como emoções do telespectador logo de cara.

O candidato ao prêmio de R $ 1 milhão tinha uma história exemplar, mas zero carisma. Acompanhar as perguntas se tornado um suplício, já que ele dava uma palestra a cada questão. Mas nem tudo é culpa dele, já que o quadro é idêntico ao que víamos por anos aos sábados.

Já o “Show dos Famosos” prometia ser o grande momento do “Domingão”. Com um júri de peso e participantes marcantes, não tinha como dar errado. Mas deu, e muito. Huck estava mais solto ao vivo, mas os erros técnicos o atrapalharam por diversas vezes.

As ótimas apresentações de Margareth Menezes, Glória Groove e Fiuk aliviaram a sensação de derrota, mas foi triste assistir alguém ter os planos frustrados ao vivo na sua aguardada estreia.

Quando o “Domingão” chegou ao final, nem mesmo Alcione subir o astral. O “Fantástico” estava para começar e não tinha mais saída. Estávamos tristes antes mesmo de ver as notícias da semana.

Fonte: UOL
Créditos: UOL