ápice do prazer

COREORGASMO: especialistas explicam como é possível gozar durante a prática de exercícios físicos

Você acredita que algumas mulheres chegam ao ápice do prazer até na academia? Não, não transando com um boladão no vestiário… mas enquanto fazem levantamento de peso, durante uma sequência de abdominais, na aula de spinning etc. Gente, quer motivação maior pra adotar um estilo de vida fitness!?

Você acredita que algumas mulheres chegam ao ápice do prazer até na academia? Não, não transando com um boladão no vestiário… mas enquanto fazem levantamento de peso, durante uma sequência de abdominais, na aula de spinning etc. Gente, quer motivação maior pra adotar um estilo de vida fitness!?

Uma em cada dez mulheres experimenta o “orgasmo induzido por exercício” em algum momento da vida, de acordo com o respeitado Kinsey Institute – que estuda gênero, sexualidade e reprodução.  Não é que elas estejam necessariamente pensando em sexo enquanto malham, fantasiando com o Cauã Reymond numa série de leg press ou fiquem excitadas com aqueles gemidos e urros dos aspirantes a halterofilistas…

Esse gozo feminino conhecido como “coreorgasmo”, que muitas vezes pega as mulheres de surpresa e gera constrangimento, acontece por uma questão fisiológica. Tem a ver com o estímulo do “core”, que é um conjunto de músculos próximos ao umbigo: os abdominais, os glúteos, a lombar e o assoalho pélvico (que inclui vagina e ânus).

Determinados exercícios físicos, como também a ioga e o pilates, exigem que você contraia e relaxe sucessivamente essa estrutura muscular, aumentando a circulação sanguínea e a sensibilidade dos genitais. Aliás, essa é a base do pompoarismo, aquela técnica oriental milenar pra ter mais força vaginal, habilidade e prazer na cama.

Em 2012, pesquisadores da Universidade de Indiana, nos EUA, realizaram um estudo com mais de 500 mulheres pra entender melhor em que contexto esse tipo de orgasmo acontecia. 45% das entrevistadas disseram que rolou quando praticavam exercícios que mexiam com a região abdominal; 19% sentiram enquanto estavam andando de bicicleta ou fazendo spinning (aí tem o lance da fricção indireta do selim no clitóris né?); 9% gozaram ao escalar cordas ou mastros (mesma lógica); 7% levantando peso e 7% numa corrida.

Outras tantas já perceberam níveis de excitação não-intencional durante uma atividade física, tipo sem querer, mas não “chegaram lá” – seja porque o estímulo foi insuficiente ou porque interromperam a sequência, mudaram de posição etc. O estudo não concluiu a razão de algumas mulheres sentirem tesão nessas situações e outras, não. E aí, ficou empolgada com a ideia? Então sai já do sofá: “No pain, no gain”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba