acidente

Cemig confirma que avião com Marília Mendonça atingiu cabo de torre de alta tensão antes de cair em MG

O avião que levava a cantora Marília Mendonça atingiu o cabo de uma torre de distribuição de energia elétrica antes de cair em um curso d'água de Piedade de Caratinga (MG), a 309 km de Belo Horizonte.

O avião que levava a cantora Marília Mendonça atingiu o cabo de uma torre de distribuição de energia elétrica antes de cair em um curso d’água de Piedade de Caratinga (MG), a 309 km de Belo Horizonte. A informação é da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), que administra o fornecimento de eletricidade na região.

“A Cemig manifesta seu pesar pelas vítimas do acidente e presta solidariedade a familiares e amigos”, destacou o comunicado.

Além da artista, os outros quatro ocupantes da aeronave bimotor também foram resgatados já sem vida. São eles o assessor e tio da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, seu produtor, Henrique Bonfim Ribeiro, conhecido como Henrique Bahia, e o piloto e o copiloto, Geraldo Martins de Medeiros e Luiz Eduardo David Guimarães.

O acidente, que aconteceu por volta das 15h30 de hoje, já é investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que até o momento não comentou o questionamento de Splash sobre o choque com a torre.

A Cemig também detalhou que após o acidente cerca de 33 mil pessoas, que dependem da Linha de Distribuição (LD) Caratinga 1, ficaram sem energia.

“O fornecimento de energia já foi restabelecido nas sedes municipais de São José do Mantimento e Conceição de Ipanema, permanecendo interrompido para cerca de 24 mil clientes”, completa o comunicado, que listou Ipanema, Taparuba, Pocrane e Mutum como as outras cidades atingidas.

A previsão é que o sistema volte a operar completamente ao longo da noite de hoje.

Investigadores do SERIPA-2, órgão regional do Cenipa no Rio de Janeiro, foram deslocados até o local para identificar indícios, fotografar a cena e retirar partes da aeronave para análise, mas uma nota da Força Aérea Brasileira, responsável pelo setor, deixou claro que “não existe tempo previsto” para que essas informações preliminares sejam coletadas, já que dependem da complexidade da ocorrência.

“O objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, concluiu a nota.

Fonte: Uol
Créditos: Uol