Brasília

Cantor gospel é investigado pela Polícia após aplicar calote de quase R$ 350 mil em marcas de luxo

Com cerca de 265 mil seguidores nas redes sociais e famoso no cenário da música gospel, o cantor de nome André Luis dos Santos Pereira, de 35 anos, foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por associação criminosa e estelionato, após dar calote em três lojas de grife. Dois comparsas do cantor também foram indiciados. A informação é do site Metrópoles.

Segundo as investigações, conduzidas pela 5ª Delegacia de Polícia, o cantor deixou um prejuízo próximo a R$ 350 mil em peças de roupas de alto padrão, como ternos, camisas sociais, sapatos, cintos e calças de lojas das marcas Prada, Gucci e Burberry.

Ainda segundo as investigações, o cantor utilizava uma sala comercial em um prédio corporativo de Brasília, onde  recebia representantes das grifes. Seus comparsas, Carlos Roberto Saraiva Júnior, mais conhecido como Pastor Juninho, e Tiago Barbosa de Miranda, faziam ligações para esses representantes solicitando atendimento personalizado no suposto escritório.

Entre os calotes, em setembro deste ano, o trio entrou em contato com um vendedor da marca Prada e comprou mais de R$ 151 mil em peças de roupa. Dois dias depois, fecharam negócio com um representante da Gucci, desta vez, em mais de R$ 124 mil. Em ambos os casos, o cantor simulava telefonar para um suposto assessor pedindo que uma transferência bancária fosse feita para a conta da loja. Segundos depois, um dos comparsas mostrava ao representante um suposto comprovante de pagamento, mas que na verdade, nunca havia sido feito.

Ainda foi feita uma “compra” de R$ 72 mil para a loja Burberry. Os representantes entraram em contato com os golpistas, que sempre davam desculpas para justificar o não pagamento.

Os colunistas Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, que publicaram a informação no Metrópoles, afirmam que o cantor gospel tem uma série de passagens criminais por uso de documento falso, estelionato e fraude. Os outros dois integrantes do trio respondem por homicídio qualificado e culposo.

Fonte: Polêmica Paraíba com Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba com Metrópoles