Eleições 2018

VOTO ÚTIL: Quase metade dos eleitores de Alckmin admitem mudar de candidato

Quase metade dos eleitores que optaram por Geraldo Alckmin na pesquisa CNI/Ibope divulgada na última quarta-feira (26), admitem deixar de votar no candidato para escolher outro que tenha mais chances de ganhar. São 46% que flertam com o voto útil como uma possibilidade muito alta (6%), alta (12%) ou média (28%).

Quase metade dos eleitores que optaram por Geraldo Alckmin na pesquisa CNI/Ibope divulgada na última quarta-feira (26), admitem deixar de votar no candidato para escolher outro que tenha mais chances de ganhar. São 46% que flertam com o voto útil como uma possibilidade muito alta (6%), alta (12%) ou média (28%).

No caso dos que escolheram Ciro Gomes, os percentuais são de 11%, 14% e 24%, respectivamente (49% no total). Em relação a Marina Silva, admitem a possibilidade alta de mudar para votar em outro com mais chances 6%; 13% têm alta possibilidade; e 23%, média.

Quando o CNI/Ibope perguntou sobre a propensão a alterar a escolha para evitar que um candidato de quem não gostam ganhe a eleição, os que optaram por Ciro e Alckmin novamente se destacam. Entre os eleitores do tucano, 36% afirmam que a probabilidade de mudar seu voto por esse motivo é alta ou muito alta, e 20%, média. Entre os pesquisados que escolheram o candidato do PDT, o percentual é quase igual (35%), e 20% admitem que a possibilidade de mudança é média.

Entre os eleitores, de modo geral, 28% afirmam que a probabilidade de deixar de votar no candidato de sua preferência para evitar que um candidato que ele não gosta vença a eleição é alta ou muito alta. Os que afirmam que a probabilidade de mudar seu voto por esse motivo é baixa ou muito baixa são 48%; média, são 18%.

Seis em cada dez eleitores consideram baixa ou muito baixa a probabilidade de deixar de votar no candidato de sua escolha para votar em outro candidato que tenha mais chance de ganhar. Os que afirmam que a probabilidade de mudar seu voto por esse motivo é alta ou muito alta são 16%.

Bolsonaro tem maior rejeição

A pesquisa espontânea mostrou que, a cerca de 15 dias da eleição (o levantamento foi feito entre 22 e 24 de setembro), 17% dos eleitores afirmam votar branco ou nulo, e 20% não sabem ou não responderam. Bolsonaro aparece com 24%, e Haddad tem 15%. O ex-presidente Lula ainda conta com 7% dos eleitores.

Na pesquisa estimulada, Bolsonaro vem com 27%. Haddad fica seis pontos atrás, com 21%. A diferença é similar ao levantamento feito na segunda-feira pelo Ibope para a Rede Globo, apesar de ambos terem caído 1 ponto percentual. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. Ciro passou de 11% para 12%, e Alckmin estacionou em 8%. Marina aparece com 6% (tinha 5%).

Jair Bolsonaro é disparado o candidato com maior rejeição. Não votariam nele de jeito nenhum 44% dos entrevistados. Haddad e Marina vêm a seguir, empatados com 27%. Alckmin tem 19% de rejeição, e Ciro, 16%.

O candidato do PSL tem sofrido muito combate das mulheres, que lançaram a hashtag #elenão, que motivou mais de 1,2 milhão de críticas a Bolsonaro no Twitter.

A pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-04669/2018.

Fonte: Agência MBrasil
Créditos: Agência MBrasil