eleições 2018

No Paraná, secretário de seção é denunciado por questionar voto de eleitora

Segundo o Código Eleitoral, em seu artigo 300, o servidor público não deve utilizar "da sua autoridade para coagir alguém a votar ou não votar em terminado candidato ou partido"

Um secretário de seção foi detido pela Polícia Militar em Campo Mourão (PR), a cerca de 450 quilômetros de Curitiba, na manhã deste domingo (28), após denúncia feita por uma eleitora pelo telefone 190. O incidente ocorreu por volta das 10 horas no Colégio Unidade Polo. De acordo com a PM, o homem, ao observar uma eleitora com um adesivo de um candidato, teria a questionado a respeito dos motivos que a levaram a escolher o presidenciável.

Segundo o Código Eleitoral, em seu artigo 300, o servidor público não deve utilizar “da sua autoridade para coagir alguém a votar ou não votar em terminado candidato ou partido”. O homem foi liberado após assinar um termo circunstanciado e terá que se apresentar à Justiça Eleitoral nesta semana. Se condenado, a pena pode ser de seis meses de prisão e pagamento de multa.

De acordo com a Polícia Militar, até as 14h30, 32 ocorrências foram registradas em todo o Paraná, sendo 20 delas em Curitiba; três no norte do estado (Londrina, São João do Ivaí e Ibiporã); quatro na região noroeste (Campo Mourão, Maringá, Francisco Alves e Alto Paraná); três nos Campos Gerais (Porto Amazonas, Guarapuava e Imbaú) e duas no Oeste (Clevelândia e Cascavel).

“Lute como uma garota”

Uma mesária de Curitiba, no bairro Pilarzinho, foi dispensada de suas obrigações como presidente de seção por estar usando uma camiseta com a frase “Lute como uma garota”. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), a mesária desrespeitou o dispositivo de que o mesário não pode usar nenhuma peça que evidencie qualquer propaganda para candidato ou partido, seja implícita ou explícita.

Fonte: Uol
Créditos: Uol