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Uber tem queda forte no preço das ações no segundo pregão

Por volta das 11:20 (horário de Brasília), os papéis recuavam 7,2%, a US$ 38,57. Na mínima até o momento, chegaram a US$ 37,18.

As ações da Uber chegaram a recuar mais de 10% nesta segunda-feira (13), ampliando as perdas desde a sua estreia na bolsa de Nova York na última sexta-feira e levantando mais dúvidas sobre a confiança de investidores na sua capacidade de gerar lucro.

Por volta das 11:20 (horário de Brasília), os papéis recuavam 7,2%, a US$ 38,57. Na mínima até o momento, chegaram a US$ 37,18.

O movimento, que ocorria em meio a fortes perdas nas praças acionárias globais estimuladas por mais tensões comerciais entre Estados Unidos e China, reduzia o valor de mercado da empresa em cerca de US$ 11 bilhões após a oferta ser precificada a US$ 45 por ação.

A empresa captou US$ 8,1 bilhões com sua oferta inicial, maior valor desde que o Alibaba abriu capital em 2014. Com a venda inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), a empresa foi avaliada em US$ 82,4 bilhões.

Antes de abrir o capital, a Uber reduziu suas expectativas de avaliação duas vezes em dois meses para atender às preocupações dos investidores com os crescentes prejuízos da empresa e precificou sua oferta pública inicial no limite inferior da faixa de preço.

A rival Lyft, que fez seu IPO em US$ 72 por ação em 29 de março, perdeu um terço de seu valor de mercado desde então e recuava 5,2% nesta manhã.

Ambos os IPOs ocorreram em um cenário de preocupações renovadas em Wall Street sobre o crescimento global devido às tensões comerciais, embora os mercados de ações dos EUA estejam atualmente muito mais altos do que eram no final do ano passado.

Enquanto as duas empresas buscam encontrar maneiras de reduzir os custos com motoristas para melhora a rentabilidade, houve protestos em várias cidades norte-americanas no começo do mês exigindo segurança no emprego, renda habitável e um teto para as empresas.

Veja quais foram as maiores aberturas de capital da história dos EUA:

  • Alibaba – US$ 21,8 bilhões (2014)
  • General Motors – US$ 20,1 bilhões (2010)
  • Enel – US$ 19 bilhões (1999)
  • Visa – US$ 17,9 bilhões (2008)
  • Facebook – US$ 16 bilhões (2012)
  • Deutsche Telekom – US$ 13 bilhões (1996)
  • AT&T – US$ 10,6 bilhões (2000)
  • Kraft Foods – US$ 8,6 bilhões (2001)
  • Uber – US$ 8,1 bilhões (2019)

Fonte: Ekonomy
Créditos: Ekonomy