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Ricos ficam ainda mais ricos na pandemia, e bancos lançam produtos para alta renda

A pandemia tem aumentado a distância entre os mais pobres e os mais ricos. Enquanto muitos perderam o emprego e tiveram sua renda reduzida do ano passado para cá, passando a depender do auxílio emergencial, ricos ficaram ainda mais ricos. De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, as 500 pessoas mais ricas do planeta somaram a suas fortunas em 2020 US$ 1,8 trilhão, um salto de 31%, o maior desde que o ranking foi criado, há oito anos.

A pandemia tem aumentado a distância entre os mais pobres e os mais ricos. Enquanto muitos perderam o emprego e tiveram sua renda reduzida do ano passado para cá, passando a depender do auxílio emergencial, ricos ficaram ainda mais ricos. De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, as 500 pessoas mais ricas do planeta somaram a suas fortunas em 2020 US$ 1,8 trilhão, um salto de 31%, o maior desde que o ranking foi criado, há oito anos.

De olho em quem está prosperando apesar da crise, os bancos começaram a lançar cartões e produtos específicos para clientes de alta renda. O Nubank, por exemplo, lançou o cartão Ultravioleta, com a presença da cantora e empresária Anitta na transmissão de divulgação. Ele é gratuito a partir de uma média mensal de gastos de R$ 5 mil com a função crédito ou a partir de R$ 150 mil investidos no Nubank ou na Easynvest by Nubank. Para os outros casos, há uma mensalidade de R$ 49 que é cobrada automaticamente na fatura do cartão. A vantagem é o cashback imediato com crescimento automático de 200% do CDI, que nunca expira e que pode ser usado com total liberdade a qualquer momento.

Até o design do cartão é diferenciado: com núcleo de metal, é três vezes mais pesado e mais forte do que os cartões de plástico, além de não ter a presença da numeração. Quando necessário, é possível consultar os quatro últimos dígitos do cartão físico no aplicativo. FDe acordo com a instituição, “a mudança também garante mais segurança, já que impede terceiros de copiar os dados sem que o cliente perceba”. O produto será liberado aos poucos ao longo dos próximos meses, e os interessados podem se inscrever numa lista de interesse.

Já o C6 Bank lançou neste ano uma plataforma de investimentos para atrair clientes que hoje são atendidos pela área de private banking ou pelo segmento premium de bancos tradicionais. Com a Conta Global de Investimentos, os investidores podem operar diretamente nas bolsas de valores dos EUA, além de aplicar em produtos de renda fixa mais sofisticados, como os bonds, e em fundos estrangeiros. A remessa inicial mínima é de US$ 10 mil e o custo anual da conta é de US$ 500 dólares, além de uma taxa de 0,1% a 0,6% sobre o valor enviado para a conta no exterior.

O C6 ainda disponibiliza contas globais com saldo em dólar e euro. Para começar a usar o serviço, o usuário só precisa transferir reais da sua conta do C6 Bank no Brasil para a sua Conta Global, que faz a conversão automática para a moeda estrangeira na mesma hora. As duas contas são independentes e cada uma tem seu cartão de débito internacional Mastercard. O cartão é aceito em todos os estabelecimentos e sites que recebem pagamentos na bandeira Mastercard na função débito e pode ser usado para saques nos caixas da rede Cirrus.

Para explicar melhor como o público de alta renda é central na estratégia do C6 Bank, a instituição lembra algumas de suas ações de marketing: no fim do ano passado, uma loja conceito foi inaugurada no CJ Shops Jardins, o mais novo shopping do grupo JHSF em São Paulo. Nela, os visitantes podiam simular funcionalidades do app por meio de uma grande tela sensível ao toque e ver os cartões em suas diferentes cores expostos em mostruários semelhantes aos de joalherias. O banco também esteve presente nas edições da feira de moda de luxo ItBrands; fez o carnaval da Vogue em 2020 e o Reveillon da Pipa, antes da pandemia.

E o Safra criou o Safra High Net, novo segmento para clientes alta renda com atendimento diferenciado e oferta completa de produtos. O objetivo é atender clientes com portfólios de R$ 3 a R$ 15 milhões, que contarão com um banker e uma equipe de especialistas dedicados, para auxiliar nas suas decisões de investimento.

Planos para um futuro próximo
O banco digital Digio, hoje com produtos focados para classe B e C, está estruturando produtos atrelados ao público da alta classe para expandir as opções ofertadas. Marcelo Scarpa, Diretor Executivo do Digio, adianta que até final de 2021 será lançada uma variante premium do cartão de crédito, com novos produtos financeiros e de investimento atrelados ao aplicativo.

— A estratégia é aumentar o portifólio de forma sustentável para o banco e nos tornarmos a plataforma mais completa de serviços financeiros e aumentar os números de clientes, a meta é atrair 5 milhões de clientes até 2023 — explica Scarpa.

O Banco do Brasil também tem planos para o futuro, com o objetivo de alcançar esse grupo: a instituição vai lançar serviço de cashback que prevê devolução de valores gastos em compras realizadas em e-commerces de delivery de comida e streaming. A novidade será exclusiva para gastos no cartão Altus, disponível para clientes do Banco do Brasil Private. Os bônus gerados nas compras efetivadas com o cartão Altus serão disponibilizados por meio de crédito na fatura.

Lançado no fim de 2020, o cartão Altus tem design moderno e inovador e vantagens especiais, como a possibilidade de acumular 4 pontos a cada dólar em compras que nunca expiram. Também permite visitas ilimitadas às salas vip dos principais aeroportos do mundo, seguro de garantia estendida, concierge exclusivo, coberturas extras para viagens, entre outras vantagens.

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Fonte: Extra
Créditos: Polêmica Paraíba