Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada em junho de 2025, revelou que a maioria dos brasileiros percebe aumento nos preços dos supermercados desde o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. O levantamento ouviu 2.020 eleitores em todos os estados e no Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Percepção de alta nos preços
- 71,4% dos entrevistados disseram que os produtos no supermercado estão mais caros.
- Apenas 17,2% acreditam que os preços estão iguais, e 9,4% acham que diminuíram.
- Essa percepção vem crescendo: em janeiro de 2024, 48,4% apontavam alta. Agora, em junho de 2025, o número chegou a 71,4%.
O fator “picanha”
O preço da picanha — símbolo usado durante a campanha eleitoral — também foi avaliado:
- 33,2% afirmam que o preço está “muito mais alto”.
- Para 21,7%, o valor permanece igual, enquanto 14,1% dizem que está “um pouco mais baixo”.
- Entre os jovens de 16 a 24 anos, 46,3% percebem a picanha mais cara; já entre idosos acima de 60 anos, o número é de 46,2%.
Expectativa para o futuro
A percepção de que, até o final do governo Lula, a maioria dos brasileiros não poderá comprar picanha e cerveja com mais facilidade, mantém-se relativamente estável, com 67,1% dos entrevistados em junho de 2025 desacreditando nessa possibilidade. Essa expectativa era de 68,4% em abril de 2025.