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Estudo ouve diretores escolares para auxiliar no retorno das aulas presenciais

Na pandemia, a readaptação das aulas exigiu maiores esforços dos profissionais da educação, sendo o ensino remoto a solução para não prejudicar ainda mais a aprendizagem dos estudantes. Nas últimas semanas, com o avanço da imunização contra a Covid-19, o retorna às aulas presenciais já tem data ocorrer. São Paulo, Bahia e Brasília, por exemplo, figuram os locais onde as escolas devem ser reabertas de forma escalonada, totalmente presencial ou híbrida.

Back to school concept. School empty classroom, Lecture room with desks and chairs iron wood for studying lessons in highschool thailand without young student, interior of secondary education
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Pesquisa é uma ação conjunta do Centro Lemann e a Global School Leaders

Na pandemia, a readaptação das aulas exigiu maiores esforços dos profissionais da educação, sendo o ensino remoto a solução para não prejudicar ainda mais a aprendizagem dos estudantes. Nas últimas semanas, com o avanço da imunização contra a Covid-19, o retorna às aulas presenciais já tem data ocorrer. São Paulo, Bahia e Brasília, por exemplo, figuram os locais onde as escolas devem ser reabertas de forma escalonada, totalmente presencial ou híbrida.

Em São Paulo, o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares deve decidir até o mês de agosto quando será obrigatória a volta às aulas nas escolas do estado, segundo a CNN Brasil.

Na Bahia, onde algumas escolas privadas reabriram gradualmente nos últimos meses, o governador do estado, Rui Costa, decretou o retorno semipresencial no dia 26 de julho para as escolas estaduais, mas o Sindicato dos Professores defende que não é o momento de retornar às salas. Diante do impasse, o governador baiano informou que os profissionais que não retornarem presencialmente terão corte salarial dos dias não trabalhados.

Minas Gerais também planeja o retorno. A Secretaria de Estado de Educação prevê que, pelo menos, 1.138 instituições voltem às atividades nessa semana. No entanto, assim como em outras regiões, o conselho-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) não concorda com a retomada neste momento.

Até 30 de junho, data mais recente da divulgação oficial do número de vacinados no país, mais de 1 milhão de brasileiros recebeu o imunizante contra a Covid-19, segundo o Governo Federal, o que representa cerca de 14,5% da população, conforme dados do “Our World In Data”. Destes, mais de 74 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina e mais de 26 milhões já estão protegidos com as duas doses. A meta é vacinar 160 milhões de pessoas até o fim de 2021.

O que pensam os diretores e diretoras escolares

O Centro Lemann de Liderança para Equidade na Educação e a Global School Leaders estão realizando, juntos, uma pesquisa que busca dar voz a lideranças escolares nesta retomada de aulas presenciais. A pesquisa aborda temas como acesso a tecnologias, inovações pedagógicas, perspectivas para a reabertura, aprendizagem, evasão e saúde mental de estudantes e profissionais da educação, entre outros assuntos.

Os questionamentos do estudo serão respondidos pelos diretores através de um formulário disponível na internet. O objetivo do estudo é identificar os desafios, as preocupações e os possíveis caminhos a serem trilhados pelas escolas em resposta à pandemia do coronavírus, e a fim de orientar os diretores acadêmicos no processo de reabertura, bem como indicar como governos e sociedade devem apoiar os profissionais da educação no retorno das aulas.

De acordo com a Anna Penido, diretora do Centro Lemann de Liderança para Equidade na Educação, uma das organizações que apoiam a pesquisa no Brasil, na pesquisa os diretores vão contar o que estão fazendo, quais são os principais desafios em relação à pandemia e as soluções que estão encontrando para enfrentar o momento.

“Ao conhecer esses desafios mais a fundo, esperamos que as redes de educação e as organizações da sociedade civil possam colaborar melhor com esses diretores, ajudá-los a superar esses obstáculos e que, também, as soluções que esses diretores já encontraram possam ser compartilhadas com outras escolas, para que também haja colaboração entre pares”, explica Penido.

A participação dos diretores na consulta é voluntária, anônima e se encerra no dia 16 de julho. Os resultados serão utilizados para propósitos sociais sem fins lucrativos e estarão disponíveis a partir da segunda semana de agosto no site https://www.globalschoolleaders.org/.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba