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Vereador rebate acusações sobre usar empresa da família para receber recursos públicos em Lucena: "Infundadas e politicamente motivadas"

Vereador rebate acusações sobre usar empresa da família para receber recursos públicos em Lucena: "Infundadas  e politicamente motivadas"

Paraíba - O presidente da Câmara Municipal de Lucena, Emerson de Lucena Gomes, conhecido como Mersinho da UP, divulgou nesta quarta-feira (18) um direito de resposta para esclarecer informações que o acusa de favorecer uma empresa da própria família com recursos públicos.

Segundo Mersinho, as acusações são infundadas, politicamente motivadas e não correspondem à realidade dos fatos. Em nota, o parlamentar afirma que a empresa UP Fibra (UP Telecom), da qual é sócio, atua legalmente no município desde 2014 e já prestava serviço de internet à Câmara desde 2017, anos antes de ele ingressar na vida pública.

Histórico empresarial e atuação na Câmara

Mersinho da UP tem trajetória conhecida no setor de telecomunicações. Desde 2008 atua na área e, em 2014, fundou a UP Fibra, que atualmente atende milhares de residências e empresas em Lucena e região. Em seu primeiro mandato como vereador, ele ocupa hoje a presidência da Câmara Municipal de Lucena.

Apesar da posição atual, o contrato com a empresa é anterior ao seu mandato, o que, segundo ele, descaracteriza qualquer ilegalidade ou favorecimento. “Trata-se de uma continuidade de prestação de serviço essencial, com valor de R$ 249,90 mensais, dentro dos padrões de mercado e com total transparência”, explicou.

Legalidade e transparência dos contratos

A nota também detalha que todos os pagamentos à empresa são feitos via empenhos oficiais, registrados nos balancetes públicos da Câmara. A UP Telecom possui CNPJ ativo e cadastro regular, sendo habilitada para fornecer serviços de internet, e o contrato está disponível no Portal da Transparência.

O presidente afirma ainda que não há tentativa de esconder a ligação familiar entre ele e a empresa. “Essa relação está registrada oficialmente nos documentos da empresa. A ausência de menção à ligação familiar nos balancetes não configura omissão, pois não existe campo específico para isso no formato legal utilizado.”

Denúncia e motivação política

Mersinho questiona a forma como a denúncia foi divulgada, apontando viés político e falta de isenção. A matéria que gerou a repercussão foi publicada por Marcos Antonio de Lima, jornalista e servidor efetivo da Prefeitura de Lucena. Segundo o vereador, o autor da denúncia não tem cumprido sua jornada de trabalho no serviço público e utiliza o jornalismo de forma politicamente orientada.

Ainda segundo Mersinho, a iniciativa partiu de opositores e ex-aliados insatisfeitos com sua atuação à frente da Câmara. “Há uma tentativa clara de desgastar minha imagem com fins eleitorais, utilizando distorções de fatos para criar um escândalo inexistente”, afirmou.

Compromisso com a verdade

Por fim, o presidente da Câmara reitera que não houve qualquer irregularidade ou imoralidade na contratação, reforçando seu compromisso com a transparência e a legalidade. “Estamos tranquilos quanto à lisura de todos os atos e à disposição dos órgãos de controle para qualquer esclarecimento.”

Mersinho da UP finaliza afirmando que nenhum interesse pessoal se sobrepôs ao interesse público e que a atuação da Câmara continua focada no bem-estar da população de Lucena.