Paraíba - Com crescimento constante na taxa de ocupação da rede hoteleira e aumento de turistas na Paraíba, o mercado imobiliário tem buscado opções para hospedar quem chega na cidade e suprir a demanda crescente. Além das pousadas e hotéis, o flat é o modelo mais conhecido, mas um novo formato de hospedagem tem ganhado espaço: o residencial hoteleiro, opção que permite a locação por curta temporada de forma mais rentável e segura.
De acordo com o especialista em desenvolvimento imobiliário, Alexei Gonzalez, o elevado volume de ofertas de leitos no modelo de flat em João Pessoa tem impactado na geração de receita de quem opta pelo formato em busca de lucratividade. Por outro lado, a hotelaria tem conseguido elevar a rentabilidade para cerca de 12% ao ano.
No residencial hoteleiro, os apartamentos funcionam como unidades de hospedagem, que podem ser adquiridas por investidores. O edifício possui toda a estrutura de hotel, com a gestão completa de locação e de operação hoteleira — da reserva à limpeza — a cargo da administradora do grupo. “Além de ser uma opção de hospedagem com todos os serviços de hotelaria, o residencial hoteleiro surge como uma forma segura de investimento com boa liquidez”, destacou.
Na Paraíba, o Grupo Holanda, que tem atuação de 50 anos em João Pessoa, trouxe ao estado o modelo de estadia que também é modelo de negócio. Alexei destaca que a fase inicial prevê a construção de três empreendimentos na cidade neste modelo: dois no bairro de Tambaú e um na praia do Bessa. Seguindo o conceito de rede de hotéis, o projeto trará uma série de atrativos para os proprietários.
“Os proprietários poderão usufruir dos hotéis sempre que desejarem e no resto do tempo, as unidades serão rentabilizadas pela administração. É possível também morar no hotel sem nenhuma restrição. Imagine, por exemplo, um casal de aposentados proprietários de uma suíte máster em frente ao mar, que decidem morar na Praia do Bessa, num hotel 5 estrelas com serviços de camareiras, segurança, café da manhã e lazer à disposição”, descreveu.
Faturamento – Diferente dos flats, cuja rentabilidade depende da ocupação da sua unidade, no residencial hoteleiro o lucro da operação conjunta é rateado entre todos os proprietários, independentemente da presença de hóspedes na sua unidade. Alexei detalha que as despesas e lucros são divididos entre todos, de acordo com o coeficiente de área e categoria de cada unidade. “O conceito de rede cria uma enorme vantagem competitiva na divulgação das diárias e na redução de custos operacionais”, explicou.
Oportunidade – O especialista argumenta que esse é o momento ideal para fazer um investimento imobiliário na capital paraibana buscando liberdade de uso e rentabilidade hoteleira: a média de ocupação dos hotéis em 2024 foi de 70%, sendo a terceira maior no país, atrás apenas de Recife e Salvador. O turismo está crescendo acima da média nacional – a Paraíba apresentou um crescimento no faturamento do turismo de 5,4% em 2024, acima da média nacional de 1,5%, conforme levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
Grupo Holanda – O Grupo Holanda consolidou-se como uma das marcas mais respeitadas do setor no estado. Sob a liderança do engenheiro Aldenor Holanda, a empresa já construiu mais de 20 empreendimentos na Grande João Pessoa. Em 2025, o grupo celebra seus 50 anos expandindo sua atuação, com a criação de uma empresa própria de administração e gestão de residenciais hoteleiros.
Assessoria