O projeto Sereias da Penha foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de João Pessoa. A lei que assegura esse título foi sancionada pelo prefeito Cícero Lucena e publicada no Diário Oficial do Município.
Formado por mulheres marisqueiras da comunidade da Penha, o grupo preserva e difunde as tradições da pesca artesanal e da cultura local por meio da produção artesanal com escamas e couro de peixe. O trabalho das Sereias da Penha é reconhecido não apenas pela sua relevância cultural, mas também pela sua contribuição para o sustento das famílias envolvidas.
Com o reconhecimento, as artesãs passam a integrar o inventário municipal de bens culturais imateriais. A lei garante a proteção e o fomento ao grupo, alinhados às diretrizes da Política Municipal de Cultura, permitindo ações de divulgação, registro histórico e incentivo à continuidade das atividades.
Segundo a presidente da Associação de Artesãs Sereias da Penha, Aline Gouveia, o reconhecimento é motivo de orgulho para a comunidade. “Essa lei representa o reconhecimento da nossa história, do nosso trabalho e da nossa cultura. Ser consideradas patrimônio imaterial é mostrar que aquilo que fazemos com as mãos, com o coração e com a força da comunidade tem valor e merece ser preservado”, destacou.
Artesanato e reconhecimento cultural
As artesãs produzem peças de decoração, biojoias, roupas, arranjos e acessórios a partir de materiais que antes eram descartados, como escamas e couro de peixe. O trabalho já ultrapassou as fronteiras da Paraíba, levando o nome da comunidade a outros estados e até ao exterior.
O grupo mantém sua sede em um anexo do Restaurante Muxima, na Praia da Penha, e conta com um ponto de vendas na Central de Atendimento ao Turista em Tambaú (CAT Tambaú). Mais informações sobre as Sereias da Penha podem ser obtidas pelo telefone (83) 99626-0960 ou pelo perfil no Instagram: @sereiasdapenha.
Com Paraíba Busines