Orgulho

Como a FUNDAC, que cuida de adolescentes em conflito com a lei, passou das páginas policiais à referência nacional

Decisão política e uma gestão profissional, moderna, firme e rápida na tomada de decisões. Essa é parte da receita para que a Fundac

Como a FUNDAC, que cuida de adolescentes em conflito com a lei, passou das páginas policiais à referência nacional

Decisão política e uma gestão profissional, moderna, firme e rápida na tomada de decisões. Essa é parte da receita para que a Fundac, órgão do governo da Paraíba, passasse de um problema recorrente de mortes, rebeliões e protestos à uma das referências de socioeducação do Brasil.

Até o final de 2021, a Fundac era palco de eventos críticos quase que semanalmente. A virada de chave começa ainda no primeiro ano de governo de João Azevedo, com a decisão de realizar concurso público e acabar com agentes socioeducativos contratados.

Concluído o concurso em 2021, nomeados os novos agentes efetivos, faltava a peça chave para a transformação de uma política invisível mas que traz consequências graves a sociedade.
Afinal de contas, jovens e adolescentes que não se recuperam viram criminosos e fazem vítimas.

Faltava ao governador João Azevedo um auxiliar que tivesse a coragem de enfrentar os desafios, disciplinar internos e servidores e cumprir rigorosamente a lei.

O então secretário de desenvolvimento humano Tibério Limeira sugere um nome: FLÁVIO MOREIRA.

O ex-diretor do Detran que implantou a habilitação social, que acabou com a máfia dos reboques, instituiu a vistoria eletrônica e colocou câmeras na pista de provas para evitar falsas reprovações.

O único presidente da extinta FAC que não foi processado e teve todas as contas aprovadas, aquela do pão e leite e dos cheques que cassaram um governador e o criador do cartão alimentação até hoje alimentando milhares de famílias na paraíba.

Diretor da Cinep, onde ajudou na idealização do distrito do turismo de João Pessoa e Secretário de Segurança de Bayeux na pandemia, cidade conhecida pela violência, onde teve a coragem de armar a Guarda Municipal, Flávio estava na Prefeitura de João Pessoa, onde ajudava a construir projetos para o povo da Capital.

Tibério e o secretário de infraestrutura Deusdete Queiroga, fazem a primeira sondagem e o governador João Azevedo faz o convite, “irrecusável pelo exemplo que é João na vida pública e privada”., segundo o próprio Flávio.

Advogado de formação, pós graduado em 6 áreas diferentes e ex policial civil, a visão de segurança aliada a defesa intransigente dos direitos humanos, era o nome ideal. Em junho de 2022, começa uma revolução.

Troca de diretores que estavam há anos, remanejamento de servidores, apuração de irregularidades e implantação de dezenas de inovações, começam aquilo que se tornaria uma das experiências mais bem sucedidas da socioeducação brasileira.

Eleitor de Lula, mas com coragem para apontar as falhas na política que impedem a evolução, logo Moreira se torna respeitado e admirado por gestores de todo o Brasil.

“Apesar da pouca idade e do pouco tempo à frente da socioeducação, Flávio é sem dúvida um exemplo a ser seguido”.

Neste exato momento, a Paraíba é pelo terceiro ano consecutivo, a capital da socioeducação do Brasil, com gestores de todas as regiões do país debatendo a política, trazendo suas experiências e aprendendo com a Paraíba, antes sede de tragédias recorrentes.

Nem mesmo as tentativas de sabotagem interna conseguem parar a evolução.

História escrita e legado que não será facilmente superado. Mesmo com ainda mais de um ano de gestão, a continuidade desse trabalho é quase unanimidade entre executivo, judiciário, ministério público, defensoria pública e rede de proteção a crianças e adolescentes.

Entre investimentos em reformas, material humano, autonomia e montagem de uma equipe competentíssima, a realidade de centenas de jovens vem sendo mudada ano a ano.

Por mais gestores que olhem para o povo e que consigam de cada limão, fazer uma limonada!

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba