reajuste salarial

Servidores da Saúde de Campina Grande falam em descaso da gestão e definem mobilizações

Como reforçou o presidente do Sintab, Giovanni Freire, “o Brasil vive o pior momento da pandemia de Covid-19, mas estes profissionais continuam se empenhando ao máximo, ainda que exaustos e ainda que também tenham passado por perdas de familiares e amigos, vítimas do coronavírus”

Há dois anos sem reajuste salarial, a categoria relata que sofre com a negação de outros direitos essenciais, sobretudo diante de uma pandemia, como a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) e demais condições de segurança de trabalho, corte de gratificação e descumprimento de Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

As denúncias foram reforçadas durante assembleia virtual realizada na tarde desta quinta-feira, 15, sob a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab).

Tendo em vista a gravidade da situação, que coloca em risco a vida destes trabalhadores, os efetivos definiram algumas mobilizações, para cobrar a solução dos problemas e divulgar para toda a população, o desrespeito, a sobrecarga e o abandono que enfrentam.

Entre as ações previstas estão a divulgação de vídeos, matérias e outras mídias, além da circulação de carros de som, expondo a triste realidade dos servidores da saúde em Campina.

Como reforçou o presidente do Sintab, Giovanni Freire, “o Brasil vive o pior momento da pandemia de Covid-19, mas estes profissionais continuam se empenhando ao máximo, ainda que exaustos e ainda que também tenham passado por perdas de familiares e amigos, vítimas do coronavírus”.

Ele aproveitou a abertura da assembleia para mais uma vez lamentar por quem infelizmente perdeu alguém querido durante a pandemia.

“Gostaria primeiro de me solidarizar com as famílias que perderam pessoas para a Covid. A gente acorda e tem sempre algum amigo ou conhecido que perdeu alguém próximo e o grande agravante é o descaso, muito poderia ter sido feito, mas não foi”, constatou.

Levando em consideração o drama dos servidores da saúde, o diretor de Política e Formação Sindical, Frankyn Ikaz, repudiou a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima em seus meses iniciais.

“Os servidores sofrendo por corte de gratificação e falta de EPIs e ainda assim são tratados como privilegiados. É inadmissível num período como esse não ter uma ação da prefeitura que melhore a vida dos servidores e a vida do povo, o problema do servidor precisa ser resolvido urgente. Gostaria de apresentar todo meu repúdio à forma como o prefeito de Campina Grande iniciou sua gestão”, destacou.

Fonte: Blog do Max Silva
Créditos: Blog do Max Silva