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Prefeitura de Campina Grande desenvolve projeto de artesanato com mulheres atendidas no Cras da Palmeira

A Prefeitura de Campina Grande por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas), através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), na Palmeira, desenvolve uma importante ação, que busca incentivar o lado empreendedor de mulheres da comunidade, voltada para o artesanato. Trata-se do projeto Joias Raras Artesanato, que acontece às quartas e sextas-feiras. Antes o projeto era chamado de Nova Esperança e envolvia palestras e culinária, mas além de mudar para produção do artesanato, ganhou um novo nome.

Ação realizada às quartas e quintas-feiras alia terapia ocupacional ao empreendedorismo

A Prefeitura de Campina Grande por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas), através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), na Palmeira, desenvolve uma importante ação, que busca incentivar o lado empreendedor de mulheres da comunidade, voltada para o artesanato. Trata-se do projeto Joias Raras Artesanato, que acontece às quartas e sextas-feiras. Antes o projeto era chamado de Nova Esperança e envolvia palestras e culinária, mas além de mudar para produção do artesanato, ganhou um novo nome.

De acordo com a psicóloga Kátia Susana, que atua no Cras e é também idealizadora do projeto, na prática a iniciativa é uma forma de aliar o empreendedorismo ao exercício da terapia ocupacional das integrantes e ao mesmo tempo prepará-las para o mercado de trabalho. “Muitas chegaram aqui deprimidas e foram incentivadas a participar do projeto. Quando estamos produzindo várias peças em crochê, como bolsas, potinhos, panos de copa, colchas de retalhos, bonecas de pano e outros, também estamos fazendo uma espécie de escuta com as integrantes e, quando necessário, passamos a tratar cada uma delas em conversas privadas”, ressaltou a psicóloga.

Ainda de acordo com a psicóloga, Kátia Susana, em 2020 as atividades do Joias Raras, que conta com a participação de 10 artesãs, foram interrompidas em virtude da pandemia de covid-19, o que deixou as integrantes apreensivas quanto ao retorno das atividades. Somente em dezembro de 2021, a ação foi retomada e os trabalhos artesanais estão cada vez mais aprimorados.

Elizabeth Oliveira, 59 anos, foi uma das primeiras mulheres a participar do grupo. “Eu sei fazer muitas coisas desde que era mais nova. Eu sei o ponto cruz, bordar, pintar. Mas aqui me aperfeiçoei no crochê e posso dizer que a gente aprende e também ensina. O que uma sabe passa para a outra e nessa troca, todas acabam aprendendo” contou.

Juliana Dantas, 33 anos, também foi uma das primeiras integrantes do programa. Ela aprendeu um pouco de crochê com a mãe, ainda na infância. Em 2018, quando o grupo foi formado, ela passou a aprender ainda mais da prática e acabou levando outras mulheres da família para participar do projeto.

“Primeiro eu chamei minha mãe, depois de um tempo, minha irmã ficou sem trabalho e trouxe ela para cá, além da minha filha de oito anos, que agora também trago com a gente. No projeto eu aprendo e ensino o que eu sei. Por isso é tão importante essa troca”, contou Juliana.

Contribuições

Segundo a coordenadora do Cras, Raquel Virgínio, o trabalho do grupo ficou conhecido e atualmente também recebe doações, como forma de incentivo, vindas de pessoas físicas e de empresas locais que apoiam e acreditam no projeto.

“É um grupo de famílias atendidas pelo Cras, que mesmo tendo a parceria com o privado continua dentro da política de assistência social, que consiste em incentivar, motivar, qualificar e tornar essas artesãs no futuro bem próximo, protagonistas da própria história, através do que conseguem produzir. Pretendemos inclusive fazer uma exposição em breve”, disse a coordenadora.

Para quem se interessar em conhecer mais sobre o projeto e quiser contribuir pode entrar em contato com a Semas pelo (83) 3310-6275 ou Instagram @grupo_de_artesanatojoiasraras. Também pode ser agendada uma visita ao local.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba