Opera Paraíba

Hospital de Clínicas amplia oferta de procedimentos de histeroscopia em Campina Grande

Desde setembro, quando foi iniciado como projeto piloto, já foram realizados mais de 200 procedimentos entre histeroscopia diagnóstica e cirúrgica.

Hospital de Clínicas amplia oferta de procedimentos de histeroscopia em Campina Grande

Hospital de Clínicas de Campina Grande, unidade da rede hospitalar do Governo da Paraíba, ampliou a oferta de histeroscopia, exame que proporciona visão detalhada da cavidade uterina. Desde setembro do ano passado, quando foi iniciado como projeto piloto, já foram realizados mais de 200 procedimentos entre histeroscopia diagnóstica e cirúrgica. A partir deste mês, serão ofertadas 20 histeroscopias diagnósticas e 13 histeroscopias cirúrgicas por semana. 

De acordo com o diretor-geral do HC, Thyago Morais, a histeroscopia é uma tecnologia que traz benefícios significativos para as pacientes. “Este procedimento de baixo impacto apresenta risco mínimo de complicações e permite alta no mesmo dia, sem a necessidade de internação. Além disso, oferece diagnósticos mais precisos e tratamentos eficazes, contribuindo para o bem-estar e a saúde das mulheres atendidas pelo HC”, ressaltou.

O ginecologista Rafael César Figueiredo explica que na histeroscopia diagnóstica se investiga o estado do útero, canal cervical e vagina. Caso necessário, biópsias podem ser realizadas. O procedimento normalmente causa desconforto mínimo, pode ser feito com ou sem sedação.

Já a histeroscopia cirúrgica é realizada quando a equipe já sabe o que a paciente tem, com o diagnóstico previamente realizado. “Histeroscopia cirúrgica é um procedimento minimamente invasivo, que é possível tratar algumas patologias intrauterinas, como pólipos e miomas. Depois que a gente faz a histeroscopia diagnóstica e vê alguma alteração, a gente consegue dar andamento com a histeroscopia cirúrgica”. 

Os procedimentos de histeroscopia são direcionados no atendimento ambulatorial ginecológico dos pacientes cadastrados no Opera Paraíba pelas secretarias municipais de Saúde, e também por meio do Sistema Estadual de Regulação (Sisreg).