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Em entrevista, Bruno Cunha Lima diz que CPI da Covid deve investigar governadores e prefeitos e defende Governo Federal por demora na vacinação

O gestor defendeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pela demora da chegada das vacinas, ele afirmou que não se pode culpar o Governo Federal pela demora na vacinação das pessoas contra a covid-19.

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), disse em entrevista ao programa Frente a Frente, TV Arapuan, desta segunda-feira (03),  que a que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia não pode se restringir a investigar apenas o Governo Federal e o Ministério da Saúde.

“A CPI precisa investigar governadores e prefeitos. Se me perguntarem se Campina passou por colapso, por superlotação, se chegou a negar pacientes de outros lugares? Não, porque trabalhamos com eficiência, mas tem outros estados e municípios que enfrentam problemas porque desmobilizam estruturas enviadas ano passado. Muitos desmontaram hospitais de campanha e depois viram uma piora no número de casos e não tinha mais”, arrematou.

O gestor defendeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pela demora da chegada das vacinas, ele afirmou que não se pode culpar o Governo Federal pela demora na vacinação das pessoas contra a covid-19.

“Dependemos de outros países que produzem a vacina. É uma corrida mundial pelas vacinas. O país fez os primeiros protocolos em junho, julho e demorou a receber porque não existia. Por exemplo, agora é que estamos recebendo as doses da Pfizer. Como eu posso me responsabilizar. Lógico que eu sinto falta muito da articulação e faço isso da Paraíba também porque Campina Grande é a segunda maior cidade do estado, mas praticamente não fomos ouvidos”, disse.

O prefeito falou também sobre o São João de Campina Grande e descartou shows no Parque do Povo.

“Obviamente não tem como nem falar no Maior São João do Mundo, de uma festa que movimenta, um, dois milhões de pessoas durante 30 dias que circulam pela cidade. Gente da Paraíba, do nordeste, do Brasil e do mundo que vêm se encontrar em Campina Grande. Não tem como se pensar em fazer essas festas, isso é natural, nem passa pela cabeça de ninguém a hipótese de fazer isso”, declarou.

“Isso não quer dizer que vamos abandonar completamente o São João. Já encontrei com algumas empresas privadas para não fazer a festa, mas fazer a ativação, ornamentar a cidade, não vai fazer um show no parque do povo, mas de ter experiências individuais e familiares, para visitar alguns equipamentos, sem necessariamente fazer uma festa no e isso é importante para o emocional da cidade e também para economia”, concluiu.

 

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba