Fiscalização

CRM realiza vistoria e Hospital da Clipsi tem 10 dias para solucionar irregularidades

O Clipsi Hospital Geral, em Campina Grande, tem o prazo de 10 dias, a partir da quarta-feira (12), para solucionar os principais problemas encontrados pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). As irregularidades foram constatadas em uma vistoria realizada na última sexta-feira (7).

Durante a fiscalização, a equipe do CRM-PB observou deficiência na assistência médica, com excesso de pacientes sob assistência de apenas um pediatra, falta de médico responsável pela sala de parto, além de não apresentar a escala médica de todos os setores do hospital.

Em nota, a unidade hospitalar informou que ainda não foi notificada sobre a situação e que, em nenhum momento, houve falta de assistência aos pacientes internos. No entanto, a direção do local confirmou que existe uma alta demanda do SUS nas áreas de assistência pediátrica e obstétrica.

“No momento da vistoria, havia apenas um médico pediatra para assistir nove pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e treze na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN). Já a sala de parto das pacientes do SUS, que tem uma alta demanda, com 21 pacientes no alojamento, não tinha um médico responsável pelo setor. Isso é um risco tanto para os pacientes, quanto para os médicos, que não tem condições de prestarem um serviço adequado”, destacou o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

João Alberto destacou também que vê com preocupação a possível interdição do hospital. De acordo com ele, Campina Grande enfrenta problemas na assistência pediátrica.

Conforme o CRM, o Hospital Clipsi é o maior hospital particular de Campina Grande e é também referência para atendimento pediátrico. O relatório do Conselho será entregue na quarta-feira (12) à direção do hospital, à Secretaria Municipal de Saúde e ao Ministério Público Estadual.

Fonte: G1 PB
Créditos: Polêmica Paraíba