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Campina Grande vai realizar a primeira Conferência Municipal de Saúde Mental

Em mais uma ação de promoção dos serviços de saúde mental e de institucionalização de políticas públicas sólidas de acolhimento a pacientes com sofrimento psíquico, bem como da promoção à saúde emocional, Campina Grande parte na frente novamente e realiza a I Conferência Municipal de Saúde Mental.

Em mais uma ação de promoção dos serviços de saúde mental e de institucionalização de políticas públicas sólidas de acolhimento a pacientes com sofrimento psíquico, bem como da promoção à saúde emocional, Campina Grande parte na frente novamente e realiza a I Conferência Municipal de Saúde Mental.

Nesta quarta-feira, 9, a equipe do programa Saudavelmente, da Secretaria Municipal de Saúde, se reuniu com o Conselho Municipal de Saúde para estabelecer as diretrizes de realização da Conferência. O evento vai debater, com a participação popular, quais devem ser as políticas adotadas no município em saúde mental.

A Conferência vai acontecer nos dias 25 e 26 de março com o tema “A política de Saúde Mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade rumo a avanços e garantia dos serviços de atenção psicossocial no SUS”.

As pré-conferências vão acontecer de 7 a 12 de março nos sete distritos sanitários, através das Sociedades de Amigos do Bairro (SAB), Clubes de Mães e Unidades Básicas de Saúde, através da organização do Conselho Municipal de Saúde. Os delegados escolhidos em cada distrito vão ajudar no debate e na construção das novas políticas.

“Campina Grande possui uma ampla rede de saúde mental e a Conferência de Saúde Mental configura-se como uma importante ferramenta de controle social e fortalecimento de políticas públicas”, disse a coordenadora do programa Saudavelmente, a psicóloga Lívia Sales.

O Município de Campina Grande é realmente uma referência em saúde mental. Após a lei da reforma psiquiátrica, a cidade foi a primeira da Paraíba e uma das primeiras do Nordeste a implantar leitos psiquiátricos dentro de um hospital geral, para prestar cuidado integral à saúde dos pacientes, e não somente ao sofrimento psíquico.

A cidade também adotou a política de inclusão social e de luta antimanicomial, implantando residências terapêuticas para as pessoas que precisam de acompanhamento constante, dando liberdade e autonomia no processo de reabilitação e estímulo à prática do convívio social, sempre assistidos por uma rede de cuidados com equipe multidisciplinar.

No ano passado, em um trabalho de estruturação da rede de saúde mental encabeçada pela primeira-dama, a psicóloga Juliana Figueiredo Cunha Lima, foi inaugurado o primeiro ambulatório de saúde mental da cidade, com atendimento de livre demanda para toda a população na Policlínica do Catolé.

Outros avanços foram as mudanças e ampliações dos Centros de Atenção Psicossocial Infantil (Capsinho) e Novos Tempos (Caps II), além da implementação do Programa Psicológico do Pré-natal, que vai prestar assistência ao quesito emocional às gestantes durante a gravidez. Outro destaque também foi o serviço psicológico do Centro de Reabilitação Pós-Covid SuperAR, para pacientes com sequelas da doença, além da realização histórica da campanha Setembro Amarelo em 2021, a maior já executada no estado da Paraíba, com uma série de ações integradas.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba