O MAIOR SÃO JOAO DO MUNDO

7ª Ação Intersetorial apresenta balanço parcial da festa no Parque do Povo e no distrito de Galante

Na reta final d’O Maior São João do Mundo, as equipes que atuam na 7ª Ação Intersetorial de Proteção à Criança e ao Adolescente, realizada pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), apresentaram o balanço do trabalho realizado no penúltimo final de semana da festa, no Parque do Povo e no distrito de Galante.

Na reta final d’O Maior São João do Mundo, as equipes que atuam na 7ª Ação Intersetorial de Proteção à Criança e ao Adolescente, realizada pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), apresentaram o balanço do trabalho realizado no penúltimo final de semana da festa, no Parque do Povo e no distrito de Galante.

A princípio, algumas situações pontuais, no entanto preocupantes, chamaram a atenção das equipes. Uma delas, foi o caso de uma mãe que veio de João Pessoa, no último sábado, 02, e foi flagrada pela equipe, no Parque do Povo, com um bebê de apenas um mês. Ela só retornaria para a capital em um transporte alternativo, por volta das 3h da madrugada.

Outra situação registrada foi a de um garoto de apenas 6 anos, que estava no ombro da mãe, na última sexta-feira, 01. De acordo com a coordenação, por ser uma noite de grandes atrações e, consequentemente, de um grande público, em caso de brigas, empurrões ou correria, a criança estaria em sérios riscos e a mãe, inevitavelmente, seria responsabilizada. Nos dois casos, segundo a coordenação, as mães informaram que não tinham com quem deixar os filhos e por isso resolveram levá-los para a festa.

De acordo com os coordenadores da Ação, em 2022, os índices em relação ao número de abordagens e de situação de trabalho infantil, estão sendo considerados baixos, se comparados a 2019, quando foram realizadas, 99 abordagens, durante os 31 dias da festa, só no Parque do Povo. Este ano, faltando cinco dias para o encerramento da festa, foram contabilizadas 63 abordagens.

Segundo a gerente da Criança e do Adolescente, Magliana Leite, alguns comerciantes acabam permitindo a presença de crianças e adolescentes nos estabelecimentos mas, quando as equipes de abordagem se aproximam, eles tentam se desvencilhar de alguma forma. “Importante lembrar, que esses casos são considerados irregulares, já que existe um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, assinado pelos comerciantes, barraqueiros e ambulantes e que podem implicar na perda da concessão de comercializar nas próximas edições do evento”, lembrou a gerente.

Em Campina Grande, no período de 28 de junho a 04 de julho, foram realizadas 27 abordagens, 05 flagrantes de trabalho infantil; 07 situações de vulnerabilidade; 03 crianças na companhia de adultos comercializando algum tipo de produto; e 05 flagrantes de crianças desacompanhadas, perambulando no Parque do Povo.

Em Galante, neste final de semana, foram observadas 01 situação de Trabalho Infantil artístico, no palco principal; 04 crianças comercializando com a família e 01 colhendo material reciclável. Houve ainda um caso reincidente, de crianças vindas do município de Bayeux, com os pais, comercializando chapéu, óculos e copos.

De acordo com Jussara Melo, coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e também uma das coordenadoras da ação em Galante, na primeira semana da festa no distrito, as abordagens foram de cunho mais educativo. Ainda em relação ao último final de semana, foram feitos encaminhamentos para os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), solicitando apoio em algumas situações, principalmente pelo uso excessivo de bebida alcoólica por parte de alguns adolescentes.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba