João Pessoa e Paraíba - Premiada no ano passado pela atuação empreendedora na região de Sumé, a agricultora Cristiane Alexandre da Silva transformou a realidade da família, por meio do trabalho no campo. Há oito anos, ela encontrou no Agroamigo uma oportunidade para empreender no meio rural, ampliando de um pequeno plantio de cebolas, para o cultivo diversificado de frutas e hortaliças.
A família da cliente investiu em pesquisas para implementar novas culturas e práticas de rotação de solo, sempre com a visão de sustentabilidade. Hoje, Cristiane é referência em sua região e faz questão de destacar o papel do programa de microcrédito do Banco do Nordeste, que completa 20 anos, na realização dos seus projetos.
Criado em 2005, na primeira gestão do presidente Lula, o Agroamigo já aplicou R$ 44,3 bilhões em crédito produtivo por meio de 8,3 milhões de operações. Nesse período, quase três milhões de agricultores familiares, como Cristiane, foram diretamente atendidos. O impacto estimado dos financiamentos alcança mais de 16 milhões de pessoas.
Em 2024 o programa registrou o maior volume de contratações de sua história, com R$ 8,6 bilhões aplicados em atividades realizadas no meio rural. Comparando a média anual de 2023 e 2024 com a registrada entre 2019 e 2022, o crescimento médio foi de 126%, um salto que demonstra que o Banco tem apostado cada vez mais nessa iniciativa.
“Os resultados do Agroamigo impactam diretamente na melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares, um público para quem o presidente Lula tem um olhar especial. O sucesso do programa é fruto do envolvimento coordenado de diversos colaboradores e parceiros, da sintonia com ações governamentais e da metodologia inovadora, que inclui crédito orientado e acompanhado por agentes de microcrédito rural. Isso permite aos agricultores, além do acesso ao crédito, o uso de ferramentas de gestão financeira para melhor planejar seus negócios”, destaca Paulo Câmara.
Virada feminina
Outro marco relevante tem sido o crescimento da participação feminina. Desde o ano passado, a maioria das operações passou a ser contratada por mulheres, o que representa uma mudança estrutural em territórios historicamente marcados pelo predomínio masculino. A virada no perfil do público atendido está em linha com o propósito do programa de promover inclusão produtiva e igualdade de oportunidades no campo.
O limite de crédito para famílias foi ampliado no último ano de R$ 6 mil para até R$ 35 mil, permitindo novos investimentos em produção, infraestrutura e serviços. O aumento tem impulsionado atividades de diversos segmentos, como a agricultura desenvolvida por Cristiane.
“O Agroamigo contribui para a inclusão financeira e bancarização de clientes de microfinança rural, evidenciando a evolução na inclusão desse público vulnerável, responsável por cerca de 70% dos alimentos saudáveis e sustentáveis produzidos no País. O programa é um caso de sucesso que orgulha o Brasil. São 20 anos promovendo autonomia, dignidade e oportunidades reais para milhões de famílias”, ressalta Paulo Câmara.
Assessoria