'felicidade'

"Vencemos" diz Flordelis ao comemorar vitória de Lira

Apontada como mandate do homicídio do companheiro, o pastor Anderson do Carmo, a deputa federal Flordelis dos Santos (PSD-RJ) foi uma das parlamentares a comemorar a vitória de Arthur Lira .

Apontada como mandate do homicídio do companheiro, o pastor Anderson do Carmo, a deputa federal Flordelis dos Santos (PSD-RJ) foi uma das parlamentares a comemorar a vitória de Arthur Lira (PP-AL) para presidência da Câmara dos Deputados. “Vencemos. Agora, a Câmara terá voz!”, publicou a deputada.

“Chegou o momento de avançar, momento de colocarmos e votarmos pautas que conduzirão o Brasil a dias melhores. Minha felicidade em participar desse momento e ter apoiado desde o início o novo presidente que nesse momento discursa em sua posse. Agora, a Câmara terá voz”, diz a postagem em seu Twitter.

Veja:

No início do ano, a Procuradoria de Justiça deu parecer favorável para afastar a deputada do cargo de parlamentar, enquanto durar a primeira fase do processo criminal.

No documento, a procuradora Maria Christina Pasquinelli Bacha de Almeida argumenta que apesar de o crime não ter ligação com o mandato, o cargo dela poderia “dar ensejo à ingerência na produção de provas” afetando o andamento do processo.

Há dois processos na Justiça sobre a morte de Anderson do Carmo, assassinado com mais de 30 tiros em junho de 2019. Um referente aos acusados de matar o pastor Flavio dos Santos Rodrigues e Lucas dos Santos Souza e outro com sete réus que estariam envolvidos no crime.

Em audiência na Justiça, Simone dos Santos, filha biológica da parlamentar, admitiu ter dado dinheiro (R$ 5 mil) para a irmã Marzy Teixeira matar o pastor. Ela alegou ter feito o pedido por desespero porque não aguentava mais as investidas sexuais por parte da vítima.

Destruição de provas
Durante as investigações, os acusados tentaram destruir provas. Simone, que também é ré no processo que investiga a morte do padrasto, contou em depoimento que os celulares da mãe foram arremessados na Praia de Piratininga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

De acordo com as investigações, Simone é acusada de ajudar a tentar envenenar o padrasto e líder religioso, o que ela nega.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: METROPOLES